O jogo entre Argentina e Alemanha tinha tudo para ser equilibrado. A raça e a determinação dos hermanos contra a força e a eficiência germânica. Os argentinos tinham Messi, Higuaín, Tevez, Mascherano, e os alemães contavam com Podolski, Ozi, Klose.
Esperava-se um placar mais equilibrado, tipo 2 a 1, 3 a 2 ou coisa parecida. O que se viu na realidade foi algo difícil de explicar.
O que aconteceu com a Argentina? Ou melhor, o que aconteceu com a Alemanha?
É algo incrível de se ver. Os alemães não abandonaram as regras clássicas de seu futebol, opostas ao futebol-arte. Apenas, como mostrado no jogo anterior contra a Inglaterra, aplicaram a regra maior do futebol: só ganha quem faz gol. E eles fizeram. 4 a 0.
Por outro lado, a Argentina apostava na tradicional raça e na valorização da posse de bola para surpreender os europeus. Messi, considerado o melhor jogador da atualidade, esperava brilhar desta vez, já que ultimamente só se falava em Higuaín. Todavia, os dois ficaram apagados. E os latinos-americanos sucumbiram diante do poder da águia negra.
Caíram de quatro.
A história que daria um tango bem melodramático começou já aos 3 min., com Schweinsteiger e Muller. Com o tempo, os alemães ficaram mais negligentes, perdendo muitas chances e deixando os rivais jogarem. Os argentinos aproveitaram, inclusive, para fazer um gol. Impedido.
No segundo tempo, parecia que haveria um equilíbrio de forças, mas, após longos 22 min. de indefinição, Klose, com assistência de Muller e Podolski, amplia o placar. Foi o suficiente para deixar o time platino desestabilizado.
Seis minutos depois, os guerreiros fizeram mais outro. Friedrich só toca para fazer o terceiro gol, após receber bola de Schweinsteiger.
Parecia que era um castigo suficiente, mas não foi. Já se falava até em Holocausto argentino. Mas os alemães, felizmente, não eram os nazistas do passado, só estavam lá para jogar futebol. E concluíram com Klose, ansioso para se tornar não só o artilheiro desta Copa, mas de todas as outras.
O clima ficou mesmo para tocar um tango de Piazzolla. Adiós, Argentina!
Maradona, o técnico, viu a maior derrota pessoal de sua carreira. Uma das piores da história de seu país. Ele perdeu a chance de ficar nu no Obelisco (afff).
Os alemães estão cada vez mais perto do sonhado tetracampeonato. Fizeram o que o Brasil não soube fazer: ganhar uma partida. Como disse uma vez um célebre alemão, Beethoven, na composição de seu último quarteto de cordas: Muss es sein? (Tem de ser assim?). Es muss sein! (Tem de ser!).
Esperava-se um placar mais equilibrado, tipo 2 a 1, 3 a 2 ou coisa parecida. O que se viu na realidade foi algo difícil de explicar.
O que aconteceu com a Argentina? Ou melhor, o que aconteceu com a Alemanha?
É algo incrível de se ver. Os alemães não abandonaram as regras clássicas de seu futebol, opostas ao futebol-arte. Apenas, como mostrado no jogo anterior contra a Inglaterra, aplicaram a regra maior do futebol: só ganha quem faz gol. E eles fizeram. 4 a 0.
Por outro lado, a Argentina apostava na tradicional raça e na valorização da posse de bola para surpreender os europeus. Messi, considerado o melhor jogador da atualidade, esperava brilhar desta vez, já que ultimamente só se falava em Higuaín. Todavia, os dois ficaram apagados. E os latinos-americanos sucumbiram diante do poder da águia negra.
Caíram de quatro.
A história que daria um tango bem melodramático começou já aos 3 min., com Schweinsteiger e Muller. Com o tempo, os alemães ficaram mais negligentes, perdendo muitas chances e deixando os rivais jogarem. Os argentinos aproveitaram, inclusive, para fazer um gol. Impedido.
No segundo tempo, parecia que haveria um equilíbrio de forças, mas, após longos 22 min. de indefinição, Klose, com assistência de Muller e Podolski, amplia o placar. Foi o suficiente para deixar o time platino desestabilizado.
Seis minutos depois, os guerreiros fizeram mais outro. Friedrich só toca para fazer o terceiro gol, após receber bola de Schweinsteiger.
Parecia que era um castigo suficiente, mas não foi. Já se falava até em Holocausto argentino. Mas os alemães, felizmente, não eram os nazistas do passado, só estavam lá para jogar futebol. E concluíram com Klose, ansioso para se tornar não só o artilheiro desta Copa, mas de todas as outras.
O clima ficou mesmo para tocar um tango de Piazzolla. Adiós, Argentina!
Maradona, o técnico, viu a maior derrota pessoal de sua carreira. Uma das piores da história de seu país. Ele perdeu a chance de ficar nu no Obelisco (afff).
Os alemães estão cada vez mais perto do sonhado tetracampeonato. Fizeram o que o Brasil não soube fazer: ganhar uma partida. Como disse uma vez um célebre alemão, Beethoven, na composição de seu último quarteto de cordas: Muss es sein? (Tem de ser assim?). Es muss sein! (Tem de ser!).
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