quinta-feira, 1 de julho de 2010

A lista dos 23 piores ditadores do mundo

Eis a lista dos 23 maiores canalhas que agora governam o mundo, segundo a revista Foreign Police, em ordem crescente de periculosidade:

23. Paul Biya, Camarões. No poder há 28 anos, tem uma fortuna estimada em 200 milhões de dólares. Seu país, no oeste da África, não é tão rico assim para sustentar um facínora desses.

22. Aleksandr Lukashenko, Belarus. Está há 16 anos governando seu país, antiga república soviética, como se fosse propriedade sua.

21. Raúl Castro, Cuba. Irmão de Fidel, o todo-poderoso idolatrado por marxistas e intelectuais ditos 'de esquerda', exerce o poder desde 2008. Prometeu liberalizar o regime, mas a ilha ainda não sabe o que é ter democracia. Aliás, nunca teve.

20. Paul Kagame, Ruanda. Líder tutsi que oprime o povo hutu desde o início de seu mandato, em 2000.

19. Yoweri Museveni, Uganda. Está no poder há 24 anos graças a eleições fraudulentas. Lutou, antes, contra a tirania de Idi Amin, mas pratica muitos atos típicos dele.

18. Blaise Compaoré, Burkina Fasso. Tomou o poder assassinando seu antecessor em 1987. Exerce seu poder fazendo a mesma coisa com vários outros opositores.

17. Hugo Chávez, Venezuela. É de fato um ditador, um tirano, embora seu amigão Lula tente convencer a todos que ele é um chefe de Estado democrático. Seu país está arruinado e há tempos não sabe o que é ter liberdade.

16. Yahya Jammeh, Gâmbia. Como todos os ditadores, mente cinicamente. A maior mentira que ele conta é ter descoberto a cura para a Aids, como curandeiro nas horas vagas. Está há 16 anos no poder.

15. Hosni Mubarak, Egito. Famoso por sua ambição em ser um estadista no Oriente Médio, mas faz intensa repressão às minorias religiosas e à liberdade de expressão; é um aliado valioso mas extremamente incômodo dos EUA.

14. Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, Guiné Equatorial. Déspota de nome comprido, assim como o seu governo de 31 anos.

13. Idriss Déby, Chade. Está há 20 anos exercendo sua autocracia no seu país situado no centro-norte da África.

12. Bashar al-Assad, Síria. Quer ser líder pan-árabe, mas oprime não só sua gente como também o país vizinho, Líbano.

11. Muammaar al-Qaddafi, Líbia. Ditador que está há mais de 41 anos do poder e já foi acusado não só de apoiar o terrorismo mas de implantá-lo oficialmente em seu governo despótico. Agora posa de líder pan-africano.

10. Hu Jintao, China. Tirano que mescla crescimento galopante da economia com a política mais discricionária possível, herdada de Mao Zedong.

9. Meles Zenawi, Etiópia. Acusado de ter mais de 1 bilhão de dólares em contas bancárias à custa da tristemente famosa miséria do povo etíope.

8. Mahmoud Ahmadinejad, Irã. O famigerado ditador eleito fraudulentamente para implantar sua política nuclear belicosa.

7. Islam Karimov, Uzbequistão. Confunde política contra o terror com política contra a liberdade de seu povo.

6. Isaías Afwerki, Eritréia. Tirano que oprime sem piedade o seu país do leste africano. Permite ação de guerrilhas somalis em seu país.

5. Gurbanguly Berdimuhamedov, Turcomenistão. Sucessor e seguidor do terrível tirano e ególatra Saparmurat Niyazov.

4. Omar Hassan al-Bashir, Sudão. Tirano responsável pelo massacre em Darfur, região já castigada pelo Saara e pela miséria, no oeste do país.

3. Than Swne, Birmânia. Os generais pseudo-comunistas apoiados pela China chamam o país de Myanmar. O governo atual segue a tradição de fazer picadinho dos direitos humanos mais básicos.

2. Robert Mugabe, Zimbábue. Em nome do socialismo e contra o racismo, uma tirania que toma bens de opositores e estrangeiros para engordar suas contas. E arruina o país não só com a opressão, mas com uma inflação escandalosa.

1. Kim Jong-Il, Coréia do Norte. Sem comentários!

Pode-se acusar o autor, George B. N. Ayittey, economista e sociólogo de Gana, de ser subjetivo e querer impor os pontos de vista norte-americanos na política internacional, já que ele reside nos EUA. Contudo, não há dúvida que ele coloca o dedo nas feridas de vários males da maioria dos países do mundo: falta de democracia, violência estatal, enriquecimento ilícito, corrupção política.

O mundo só trilhará o caminho do progresso e da justiça, de verdade, quando essa corja fazer parte de um triste passado.

Para ler o original:
http://www.foreignpolicy.com/articles/2010/06/21/the_worst_of_the_worst

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