Sebastian Vettel voltou a fazer a F-1 tocar o hino da Alemanha (uma das obras-primas do músico Joseph Haydn, composta em 1797 e só conhecida dos brasileiros na era Michael Schumacher, o maior vencedor da história da F-1).
Com 23 anos, é agora o campeão mais jovem dessa categoria bilionária. Lewis Hamilton também ganhou um campeonato aos 23 anos, em 2008, para desespero de Felipe Massa e dos brasileiros.
Os dois postulantes ao título. E Alonso (dir.) mais uma vez teve um alemão no caminho para tirar-lhe um título.
Fernando Alonso queria o campeonato e estava na frente até a corrida passada, em Interlagos, quando arrancou o terceiro lugar, enquanto Vettel havia ganho em nossas plagas, mas ele cometeu erros quando foi para o pit stop em mau momento, ainda rodou na pista e não conseguiu ultrapassar o russo Vitaly Petrov, agora na lista negra do ferrarista. Como resultado, perdeu a chance de virar tricampeão, mesmo com a conhecida marmelada do GP da Alemanha.
Por falar naquele GP, Felipe Massa, que deixou o espanhol passar quando liderava a corrida, acabou virando informalmente o "número 2 da Ferrari", e ficou em sexto. Nas outras corridas, não conseguiu ajudar Alonso, tarefa a cargo dos "escudeiros", e em 2011 terá de provar seu valor se não quiser continuar a virar alvo de piada.
Como Rubens Barrichello, o folclórico compatriota de Massa, um piloto experimentado mas decadente, promessa de talento nas pistas que se deteriorou desde os tempos do "número 2 da Ferrari" e auxiliar do agora rival Michael Schumacher, que voltou às pistas em 2010 para só passar vexame e ainda confirmar a fama de "Vigarista", por não abandonar as táticas desleais contra os adversários.
Sebastian Vettel registrou seu nome na história e conseguiu, ainda por cima, melhorar a carcomida imagem da F-1 como um balcão de negócios. Isso não redime totalmente este negócio bilionário indigno de ser chamado de esporte.
P.S.: No mesmo dia, as meninas do vôlei tentaram pela terceira vez um campeonato no Mundial, e outra vez sucumbiram. Na primeira vez, em 1994, foram as cubanas. Em 2006 e neste ano, foram as russas. Nos dois casos da vitória russa, foi no tie-break, o quinto e último set. Era o último título que faltava, pois o maior deles - a medalha de ouro olímpica - foi conquistado em 2008. Se elas vencessem as russas, uma tarefa muito difícil para qualquer time, mereceriam um post próprio. Parabéns, de todo modo, às nossas vice-campeãs. E 2014, na Itália, vai ser tudo diferente.
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