Outra vez o governo norte-coreano mostra sinais de hostilidade e provocação contra os Estados Unidos e sua aliada Coréia do Sul. Desta vez, alegando violação do território marítimo por parte de militares sob ordens de Seul, o ditador da Coréia do Norte mandou abrir fogo contra a ilha de Yeonpyeong, matando duas pessoas e ferindo dezenas de outras.
Devido à agressão e por considerar isso uma violação do armistício firmado em 1953 entre as duas partes de um só país (pois eles nunca assinaram a paz definitiva após a Guerra da Coréia), o governo sul-coreano ameaça com retaliação. Enquanto isso, Pyongyang continua com sua política hostil de fabricar artefatos nucleares, mesmo à custa da miséria de seu povo.
Washington, Moscou e Pequim mostraram extrema preocupação, e não descartam a possibilidade da retomada da guerra iniciada em 1950, durante a famigerada Guerra Fria. O Japão, país muito próximo da península coreana, tem razões de sobra para temer um conflito. E as bolsas da Ásia, como era de se esperar, despencaram.
Todas as alternativas para fazer calar o rato que ruge envolvem sanções severas contra o regime norte-coreano, com sérios efeitos colaterais, como o agravamento da miséria dos norte-coreanos, os maiores prejudicados pela tirania do sr. Kim Jong-Il. Diante de um governo desses, com temeridade e ousadia desproporcionais ao pequeno território da Coréia do Norte, pode-se esperar tudo, inclusive uma nova ofensiva militar dos americanos, cujas tropas ainda estão dentro de territórios como o Iraque e o Afeganistão. Só não se espera haver a pacificação da região, pelo menos a curto prazo. Provavelmente não enquanto o estranho homenzinho de cabeleira espetada estiver no governo de Pyongyang.
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