sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Semana brava!

A semana já começou com a aposentadoria do Ronaldo. Normal, porque o Fenômeno já não tem mais condições de continuar devido às lesões no joelho e principalmente à obesidade crônica, e já está há quase 20 anos jogando. 

Pior foi acompanhar outras notícias muito difundidas pelos jornais, pela internet e pelas tevês, como o caso da mulher que foi raptada, espancada, estuprada e morta em Vargem Grande Paulista, ou os tiros que atingiram o ex-árbitro Oscar Roberto Godoy. 

No mundo árabe, as ditaduras tentam resistir e mandam prender e matar. O Egito serviu de inspiração para outras nações da Ásia Ocidental e da África. Os manifestantes queriam democracia, e os tiranos responderam com tiros. Isso aconteceu no Bahrein, pequena ilha do Golfo Pérsico, no Iêmen e principalmente na Líbia, onde há uma das piores ditaduras que existem, se é que existe ou existiu uma ditadura boa: a de Muhammar al-Gaddafi, no poder há 41 anos e acusado de violações sistemáticas dos direitos humanos, corrupção e, até alguns anos atrás, financiamento do terrorismo internacional. 

O abuso de poder não acomete somente os governantes de países pobres: o presidente da Itália Sílvio Berlusconi aproveitou-se do cargo para promover orgias com menores de idade, e tenta de todas as formas escapar da Justiça. Ao contrário de um certo país, o Judiciário não lhe dá trégua e manda investigar sem medo os abusos cometidos pelo sr. "Bunga-Bunga". Não vai demorar muito para haver manifestações, inspiradas nos países árabes. 

Para aliviar tudo isso, só mesmo o incrível desempenho da molecada na final do Campeonato Sul-Americano Sub-20, comandado por Neymar e Lucas: 6 a 0 no Uruguai. Ah, e os 5 gols feitos pelo Cruzeiro na Libertadores contra o Estudiantes de La Plata, da Argentina.

Pensando bem, esta semana não é muito diferente das outras neste ano. Assuntos para comentar não faltaram, principalmente a catástrofe da região serrana do Rio e a libertação de alguns países da tirania. 2011 está seguindo o mesmo caminho dos anos anteriores: um ano repleto de acontecimentos. 

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