quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

A beleza que não se pode ver

Existem coisas grandiosas como as Cataratas do Iguaçu, as Pirâmides de Gizé e o Taj Mahal cuja beleza pode ser vista de longe. Porém, muita gente se dedica a explorar as belezas de estruturas microscópicas, daquelas só possíveis de contemplar com instrumentos ópticos como lupas e microscópios. As técnicas de microscopia também colaboram para embelezar as imagens. 

Com alguma paciência é possível encontrar espaços na Internet dedicados a exibir microfotografias incríveis. Um deles é um artigo no Boston.com, já um tanto antigo, de 2008. Trata-se de 32 imagens de estruturas mais do que minúsculas. Nota-se que algumas delas, na verdade, são consideradas repulsivas e de péssima fama. Eis algumas delas:


Superfície inferior de uma folha de uma árvore, a Juglans nigra, da mesma família das nogueiras, cuja imagem foi obtida por microscopia eletrônica de varredura.

Esta belezinha ninguém quer ter, principalmente as mulheres: é uma célula do câncer de mama com imagens obtidas também por varredura. 

 Parece um aglomerado de bolinhas, mas é um estigma de uma flor.

Células do cérebro humano "coloridas" por ação de proteínas extraídas de uma água-viva e efeitos de luz; esta já é uma fotografia obtida por microscopia óptica. 

Estas belas estruturas azuladas são na verdade imagens de um órgão respiratório de uma larva de mosca das frutas, obtidas por microscopia óptica.


Outra beleza obtida por microscopia eletrônica de varredura: a imagem, artificialmente colorida, é de um punhado de células de melanoma, o câncer de pele. 

Já este monte de estruturas bonitinhas pode ser apreciado sem medo: são imagens de grãos de pólen.

Diferente da anterior, esta imagem foi obtida por microscopia óptica: são microalgas. 

Microfoto de uma estrutura MEMS (Sistema micro-eletro-mecânico). A maior das engrenagens tem apenas 80 micra, ou seja, menos do que um décimo de milímetro.

 Estes monstrinhos coloridos são na verdade imagens de microventosas de lula com diâmetro de 0,4 mm, coloridas por computador. 

Imagens de microscopia óptica de estruturas feitas com nanotubos de carbono... são nada menos que um monte de microcabeças do presidente Obama.

Existem também outras fotos interessantes, vindas de outras fontes: 


Esta obra de arte foi obtida a partir de ovos de lagosta; perto das estruturas anteriores, estes ovos são gigantes, apesar de serem de tamanho de cabeças de alfinete. 

Um brasileiro, Bruno Vellutini, fez uma microfotografia de uma larva de estrela do mar; teoricamente esse bebê de 3 mm, o tamanho de um grão de gergelim, é macroscópico, mas experimentem procurar uma coisinha dessas no oceano... 


 Jonas King, microbiólogo da Universidade de Nashville, fez esta imagem a partir do coração de um mosquito da malária, usando técnica de fluorescência. 


Todas essas imagens de coisas minúsculas lembram o tamanho do futebol apresentado pelo Corínthians diante do  colombiano Tolima, por 2 a 0, na Pré-Libertadores; a diferença é que até mesmo a imagem da célula cancerosa é muito mais bela do que o papelão na cidade de Ibagué, protagonizado por Ronaldo e cia.

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