A XVII Conferência do Clima (COP-17) foi realizada no dia 28 de novembro em Durban, na África do Sul, e só agora está discutindo assuntos mais delicados, como a prorrogação do Protocolo de Kyoto, elaborada durante a III Conferência (COP-3) na cidade que lhe deu o nome, no Japão, em 1997.
14 anos e igual número de conferências depois do tratado, houve poucos progressos oficiais. Os governos esbarram nas necessidades imediatas de crescimento econômico, mesmo à custa do desequilíbrio ambiental e da poluição. Fortes interesses econômicos de grandes corporações industriais, principalmente a indústria petrolífera, falam muito alto, e ao mesmo tempo é impossível praticar acordos ambientais sem os magnatas do petróleo e os grandes empresários, pois eles detém o dinheiro e muitos deles financiam atividades de preservação em nome da palavra de ordem (sustentabilidade).
Os desafios são grandes, imensos, pois corremos grande perigo diante da poluição e do aquecimento global causado pelo gás carbônico e pelo metano, produzidos pelas atividades humanas. A poluição há muito tempo prejudica a saúde humana, enquanto o aquecimento global pode causar catástrofes climáticas ainda imprevisíveis, mas potencialmente ameaçadoras para a humanidade. Os desmatamentos ameaçam não só a biodiversidade nas florestas, mas ameaçam também plantas de grande valor econômico e científico, além de ameaçar até o fornecimento de água potável se a devastação for feita perto das nascentes dos rios.
Ao mesmo tempo, não se pode proibir os países emergentes e os subdesenvolvidos de prosperaram, e isso requer recursos e incremento da atividade industrial e agrícola. Mas tudo isso precisa ser feito com menor impacto ambiental e uso mais racional dos recursos energéticos. E seria uma idéia quixotesca e irrealizável querer sacrificar o conforto das populações dos países ricos em nome do resto da humanidade.
Tudo indica que haverá avanços bastante tímidos nesta conferência. Não será surpresa para ninguém se não houver acordo algum no final da COP-17. Tudo seria muito mais produtivo se não só as parcelas mais esclarecidas dos povos terem consciência do perigo que representa o desleixo para com nosso planeta. O problema é que, para a grande maioria das pessoas, falta-lhes condições para colaborar: educação, instrução, saneamento básico, acesso à informação.
Uma coisa é certa: a consciência ambiental deixou de ser um mero modismo, mas ainda precisa virar parte do cotidiano das pessoas. E isso precisa ser tratado com muito cuidado, sem o preconceito dos que veem a ecologia como coisa de lunáticos, e nem o passionalismo utópico e ultra-romântico dos que suspiram pelo tempo dos 'bons selvagens'.
Os desafios são grandes, imensos, pois corremos grande perigo diante da poluição e do aquecimento global causado pelo gás carbônico e pelo metano, produzidos pelas atividades humanas. A poluição há muito tempo prejudica a saúde humana, enquanto o aquecimento global pode causar catástrofes climáticas ainda imprevisíveis, mas potencialmente ameaçadoras para a humanidade. Os desmatamentos ameaçam não só a biodiversidade nas florestas, mas ameaçam também plantas de grande valor econômico e científico, além de ameaçar até o fornecimento de água potável se a devastação for feita perto das nascentes dos rios.
Ao mesmo tempo, não se pode proibir os países emergentes e os subdesenvolvidos de prosperaram, e isso requer recursos e incremento da atividade industrial e agrícola. Mas tudo isso precisa ser feito com menor impacto ambiental e uso mais racional dos recursos energéticos. E seria uma idéia quixotesca e irrealizável querer sacrificar o conforto das populações dos países ricos em nome do resto da humanidade.
Tudo indica que haverá avanços bastante tímidos nesta conferência. Não será surpresa para ninguém se não houver acordo algum no final da COP-17. Tudo seria muito mais produtivo se não só as parcelas mais esclarecidas dos povos terem consciência do perigo que representa o desleixo para com nosso planeta. O problema é que, para a grande maioria das pessoas, falta-lhes condições para colaborar: educação, instrução, saneamento básico, acesso à informação.
Uma coisa é certa: a consciência ambiental deixou de ser um mero modismo, mas ainda precisa virar parte do cotidiano das pessoas. E isso precisa ser tratado com muito cuidado, sem o preconceito dos que veem a ecologia como coisa de lunáticos, e nem o passionalismo utópico e ultra-romântico dos que suspiram pelo tempo dos 'bons selvagens'.
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