Ele morreu, mas sua técnica em fazer rir não morrerá jamais. Seus personagens, a maioria concebidos entre as décadas de 1970 e 1990, também são imortais. O professor Raimundo Nonato Canavieira e sua escolinha cheia de impagáveis alunos, o corrupto Valfrido Canavieira (filho do precedente), o vetusto Popó, o mentiroso Pantaleão, o canastrão Alberto Roberto, o machista Nazareno, o 'craque' Coalhada, o malandro Azambuja, o bêbado Tavares, a sábia Salomé, o 'hétero' Haroldo, o 'econômico' Gastão, o vampiro brasileiro Bento Carneiro, o deputado Justo Veríssimo ("quero que pobre se exploda!") e tantos outros que alegraram milhões.
Ele era do tempo do velho humor, "politicamente incorreto", movido por bordões e sem deixar de alfinetar a dura realidade. Vai fazer falta.
E o salário... Ó! (Um dos bordões do professor Raimundo, o mais conhecido dos personagens do inesquecível Chico)
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