O inacreditável aconteceu (foto tirado do site www.aldeiagaulesa.net)
Após 23 anos chefiando a CBF, o ex-genro de João Havelange renunciou alegando "problemas de saúde". Esteve desde 1989, quando o sogro era o presidente da Fifa, e sempre foi alvo de denúncias:
- nepotismo para preencher alguns cargos de confiança da entidade;
- permissão para jogadores e comissão técnica trazerem muamba após a vitoriosa Copa de 1994 nos EUA;
- favorecimento de dirigentes e políticos, a chamada "bancada da bola" no Congresso;
- permissões para os patrocinadores exercerem influência, para muitos excessiva, sobre a Seleção Brasileira, sobretudo a Coca-Cola e a Nike;
- investigações em 2000 e 2007, que deram em coisa nenhuma, e uma tentativa mal sucedida de investigá-lo no ano passado.
Além disso, houve um recorde de êxodo de talentos para o exterior, mas isso poderia ocorrer em qualquer gestão, mesmo se a CBF fosse uma casa de virtudes.
O fato de Ricardo Teixeira sair é a parte boa. A parte ruim da história é seu sucessor, José Maria Marin, antigo colaborador do regime militar, ex-partidário do integralista "anauê" Plínio Salgado, ex-governador biônico (1982-1983), ex-presidente da Federação Paulista de Futebol (1982-1988) e responsável por um episódio polêmico recente, que lhe valeu o apelido de Zé das Medalhas.
Muita gente tem esperança de moralização da CBF e menor ingerência da politicagem no esporte. Porém, ela não é a fina flor das aberrações neste meio. Outras entidades esportivas, desde a Fifa até a FIA, fazem atos de constranger um Don Corleone ou um Al Capone. Assim, de um ponto de vista realista, não se espera grandes mudanças com a saída do polêmico dirigente.
- nepotismo para preencher alguns cargos de confiança da entidade;
- permissão para jogadores e comissão técnica trazerem muamba após a vitoriosa Copa de 1994 nos EUA;
- favorecimento de dirigentes e políticos, a chamada "bancada da bola" no Congresso;
- permissões para os patrocinadores exercerem influência, para muitos excessiva, sobre a Seleção Brasileira, sobretudo a Coca-Cola e a Nike;
- investigações em 2000 e 2007, que deram em coisa nenhuma, e uma tentativa mal sucedida de investigá-lo no ano passado.
Além disso, houve um recorde de êxodo de talentos para o exterior, mas isso poderia ocorrer em qualquer gestão, mesmo se a CBF fosse uma casa de virtudes.
O fato de Ricardo Teixeira sair é a parte boa. A parte ruim da história é seu sucessor, José Maria Marin, antigo colaborador do regime militar, ex-partidário do integralista "anauê" Plínio Salgado, ex-governador biônico (1982-1983), ex-presidente da Federação Paulista de Futebol (1982-1988) e responsável por um episódio polêmico recente, que lhe valeu o apelido de Zé das Medalhas.
Muita gente tem esperança de moralização da CBF e menor ingerência da politicagem no esporte. Porém, ela não é a fina flor das aberrações neste meio. Outras entidades esportivas, desde a Fifa até a FIA, fazem atos de constranger um Don Corleone ou um Al Capone. Assim, de um ponto de vista realista, não se espera grandes mudanças com a saída do polêmico dirigente.
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