Não houve nada de espetacular no 12-12-12

O Corinthians venceu o Al Ahly do Egito pelo placar mínimo, gol de Paolo Guerrero, após passar o segundo tempo fazendo a torcida sofrer. Isso é corriqueiro em partidas com o time. Conseguiu uma vaga para a final do Mundial de Clubes, mas a vitória só seria fenomenal se houvesse uma goleada. O Al Ahly não é nenhum time bisonho, tem experiência mas seu nível de jogo não pode ser comparado a um time de elite do Brasil.

Mais tarde, o São Paulo enfrentou o Tigre da Argentina e não teve trabalho algum para meter 2 a 0 naquele time, muito longe de ser um Boca Juniors ou um River Plate. A única coisa parecida é o uso de catimba. Mas isso sem qualidade de jogo é uma ofensa ao futebol. Pior ainda se o time abusa da violência, como é o caso. E os amuados 'felinos' não quiseram jogar o segundo tempo, alegando reações violentas da polícia (eles estariam bancando os torcedores ao invés de garantir a segurança do estádio? é algo que precisa ser esclarecido pois ou se trata de falsa denúncia com o intuito de caluniar, ou abuso de autoridade). Como consequência, o time paulista conquistou sua primeira Copa Sul-Americana da história. Mais uma vez, nada de excepcional, pois era esperadíssima a vitória. E a desistência do Tigre também não é algo fabuloso, muito pelo contrário: trata-se de uma ignomínia sujeita a sanções aplicadas pela Conmebol, inclusive a proibição de jogar partidas internacionais, como é o caso da Libertadores.

Fora do assunto futebol, houve mais um dia nos trabalhos do STF. Era para Celso de Mello ter votado hoje, mas ele esteve muito gripado e não compareceu. Com isso, a possível perda do mandato dos deputados mensaleiros Pedro Henry, João Paulo Cunha e Valdemar Costa Neto ficou adiada. Seria edificante ver esses três serem cassados a mando do Supremo, bem no dia da coincidência de três números doze na data.

Resta saber o que irá acontecer daqui a nove dias...