O PT anunciou Dilma Rousseff como candidata à reeleição, desistindo da ideia de colocar seu presidente de honra, Lula, como candidato. Como esperado, eles fizeram um discurso exaltando os 10 anos de governo petista e atacando os adversários. Dilma chegou a insinuar que a situação do Brasil era de servilismo diante das potências internacionais antes do Partido dos Trabalhadores chegar ao poder.
Como resposta, Aécio Neves fez um discurso mostrando os "13 fracassos" do governo da estrela. O número 13 é o da legenda petista. Ele lembrou das promessas não cumpridas e das ameaças à economia representadas por más gestões nas empresas estatais, como Eletrobras e Petrobras. Fez uma defesa ainda muito contida das realizações do governo Fernando Henrique, que consolidaram o combate à inflação e fez privatizações salutares, como a da Telebras. Apontou também o discurso incoerente dos adversários, que odeiam a palavra 'privatização' e preferem 'concessão': "As privatizações eram demonizadas e hoje são feitas em larga escala" (Ag. Estado).
Resolveu, dessa forma, não só assumir uma postura de presidenciável como tentou reavivar a oposição, formada pelo PSDB e pelo DEM, mais o PPS. Eles estavam muito acanhados nestes anos todos, perdendo chances de mostrar todas as falhas do governo, principalmente nos graves e numerosos casos de corrupção, principalmente o mensalão. Para piorar, juntaram-se ao governo para abafar outros casos de roubalheira, como o esquema de Carlinhos Cachoeira, que atingiu governistas e opositores.
Dessa forma, 2014, ano eleitoral, começou, pelo menos em Brasília. Espera-se que os contendores não se esqueçam de trabalhar pelo bem do Brasil e não se concentrem apenas em angariar votos, como muitas vezes ocorre desde a República Velha.
P.S.: o cartaz do panfleto que marca os 10 anos de governo petista, feito por João Santana, mostra semelhanças demais com outro, feito há 62 anos na União Soviética; o governante da época era nada menos que Stalin.
P.S.: o cartaz do panfleto que marca os 10 anos de governo petista, feito por João Santana, mostra semelhanças demais com outro, feito há 62 anos na União Soviética; o governante da época era nada menos que Stalin.
Governantes no centro do cartaz e membros do povo embaixo. (Fotos: reproduções)
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