Após a erradicação da democracia no Egito, com a repressão implacável do regime militar contra partidários do ex-presidente eleito Mohammed Mursi e a libertação de Hosni Mubarak, deposto e preso em 2011 após 30 anos de autocracia, o regime sírio voltou aos holofotes, trucidando seus inimigos. Quem sobreviveu diz que Assad usou armas químicas, dando pretexto para a intervenção internacional, mais uma vez chefiada pelos EUA.
Por outro lado, o regime de Damasco atribui o uso das armas aos rebeldes, boa parte deles também partidários da violência e da tirania.
No país vizinho, o Líbano, ataques com mísseis conseguiram atingir o norte de Israel. Os ataques foram obra do Hizbollah, aliado de Assad e partidário do terrorismo internacional que quer o fim do Estado hebreu. Por outro lado, o Hamas, que governa a Faixa de Gaza, está disposto a mostrar sua insatisfação contra o acordo de paz assinado entre seus vizinhos e inimigos e a Cisjordânia. Só não pode mostrar mais força porque o regime egípcio fechou a fronteira terrestre entre Gaza e a península do Sinai, onde terroristas supostamente ligados ao Hamas atacaram e mataram guardas egípcios.
Enquanto isso, o Ocidente, dependente do petróleo vindo da região, ainda discute o que fazer. Entrar no conflito seria repetir a velha cartilha dos séculos anteriores. Não entrar significa um atestado de omissão e descaso com a região, para muitos. Ainda assim, a carnificina é menor do que as mortes causadas pela criminalidade neste lado do mundo, a América Latina.
Nenhum comentário:
Postar um comentário