Charles Bronson (1921-2003) foi um ator muito cultuado enquanto vivia. Descendente de tártaros, guerreiros temidos no passado, foi especializado em papeis de homens durões nos filmes de faroeste, como "The Magnificent Seven" (Sete Homens e Um Destino) e o western-spaghetti "C'era una volta il West" (Era uma Vez no Oeste).
Ficou mais conhecido como o justiceiro Paul Kersey, em "Death Wish" (Desejo de Matar), em cinco filmes onde ele matava a sangue frio, primeiro para vingar-se da morte da esposa e do estupro da filha nos dois primeiros filmes, e depois para impor a justiça ao seu modo nos três seguintes.
O valentão Paul Kersey aponta sua arma (divulgação)
Quando muitos pensam na absolvição do deputado Nathan Donadon por insuficiência de votos no Congresso, por 233 votos a 131, com 41 abstenções, quando faltavam apenas 24 votos para cassar o rondonense preso por corrupção e formação de quadrilha por ordem do STF, associam com a figura do personagem de Bronson. "Um banho de sangue nesse antro de corrupção, como resposta a essa afronta contra o Brasil".
Seria uma tarefa excessivamente dura para Paul Kersey, que nunca foi visto atacando políticos e sim chefes de gangues e traficantes de drogas, além de ser uma ruptura gigantesca na ordem constitucional, que transformaria o Brasil não numa democracia madura, mas num imenso Egito, onde as forças em conflito estraçalharam a liberdade.
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