Muita gente achava que Bernie Ecclestone nunca 'largaria o osso' como dirigente da Fórmula 1 (Divulgação)
Presidente da FOA (Formula-One Administration), entidade que detém os direitos comerciais da Fórmula 1, Bernie Ecclestone é acusado de suborno na Alemanha, e terá de prestar contas disso em abril. A acusação é tão séria que ele se viu obrigado a abrir mão de parte de seu enorme poder, deixando o conselho de diretores da F-1.
O inglês desembolsou trinta milhões de euros em propina para o banqueiro Gerhard Gribkowsky, a fim de convencê-lo a 'ajudar' a BayernLB, banco no qual Gribkowsky atua, a vender a participação nos negócios da F-1 à CVC, principal acionista da entidade. O banqueiro já foi julgado e está preso, por ordem da justiça alemã.
Ecclestone vai ficar afastado do conselho apenas o tempo necessário para a defesa, embora isso possa ser um sinal de que seu poder no automobilismo mundial está irremediavelmente abalado. Pesam contra ele outras acusações de corrupção, a grande maioria delas não levadas a termo, e a idade: o chefão da F-1 vai fazer 84 anos.
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