Ontem, houve o penúltimo debate feito pela televisão, pela Record.
Não posso escrever muito porque, desta vez, não assisti ao debate, por não conseguir a informação a tempo. Tudo o que posso escrever aqui é parte da repercussão criada.
Desta vez Marina não foi bem. Desgastou-se facilmente com o tema da CPMF. Ela disse ter apoiado o imposto, na época da criação, no governo FHC, mas na verdade não fez isso. Poderia ter respondido que, na época, era petista e seguia a orientação do partido, mas isso iria estragar sua imagem de arauta da "nova política". De qualquer forma, foi lamentável ela dizer ter defendido uma excrescência, que era para ser provisória, mas representou uma sangria no bolso do povo e não ajudou em nada na melhoria da saúde pública.
Dilma explorou bem as incoerências da campanha marinista, encurralando-a como uma loba faz com sua presa, mas também interpretou os fatos à sua maneira, tentando posar de estadista. Pregou "tolerância zero" com a corrupção, um mal que está escravizando a nação.
Aécio aproveitou para atacar as suas adversárias, tentando reagir ao terceiro lugar. Atacou Dilma em pontos importantes, como o escândalo da Petrobras e as acusações de "privatização". Para Aécio, o PT privatizou a empresa, usando-a para fins particulares. Ele voltou a negar o fim do Bolsa Família, caso for eleito. Porém, sua atuação foi ofuscada pela agressividade de Dilma.
Os nanicos tiveram chance de roubarem algumas cenas. A candidata do PSOL Luciana Genro criticou o membro do PV Eduardo Jorge por fazer "deboche" dela, ao perguntar sobre um tema ambiental (a "precificação" do carbono) e depois soltar um risinho, como se ela estivesse sonhando demais em querer a Presidência e não tivesse condições de tratar desse assunto. Ela, por sua vez, dirigiu-se a Levy Fidélix, do PRTB, sobre a questão da união homossexual. O "pai do aerotrem" fez declarações contrárias à homossexualidade, que repercutiram muito (e, infelizmente, mais do que as falas dos candidatos realmente com chance de serem eleitos) e lhe valeram acusações de homofobia.
Ainda há mais um debate antes da votação no primeiro turno, na Globo, cujo modelo é ainda mais engessado que os outros para despertar interesse, mas costuma ser o de maior audiência, apenas pelo fato de ser a maior emissora do país. Em tempo: eles poderão debater sobre dois assuntos terríveis:
1. Um ato que chocou Brasília e fez o país temer o terrorismo (ler AQUI). Felizmente, é mais uma ação desesperada de alguém descontente com o "esquerdismo" do governo e a impunidade dos "fichas sujas". Não foi um ato terrorista, com a intenção de explodir o Hotel St. Peter, aquele que chegou a dar emprego ao José Dirceu.
2. Este é ainda mais sério: as ações da Petrobras encolheram de valor fortemente (11%) com o risco atribuído a uma possível reeleição de Dilma, a Bovespa retraiu-se em mais de 4% e o dólar foi a R$ 2,45, maior valor durante este governo. Aécio e Marina precisam explicar como isso afeta a vida da população, para tentarem acuar a presidentA.
Ainda há mais um debate antes da votação no primeiro turno, na Globo, cujo modelo é ainda mais engessado que os outros para despertar interesse, mas costuma ser o de maior audiência, apenas pelo fato de ser a maior emissora do país. Em tempo: eles poderão debater sobre dois assuntos terríveis:
1. Um ato que chocou Brasília e fez o país temer o terrorismo (ler AQUI). Felizmente, é mais uma ação desesperada de alguém descontente com o "esquerdismo" do governo e a impunidade dos "fichas sujas". Não foi um ato terrorista, com a intenção de explodir o Hotel St. Peter, aquele que chegou a dar emprego ao José Dirceu.
2. Este é ainda mais sério: as ações da Petrobras encolheram de valor fortemente (11%) com o risco atribuído a uma possível reeleição de Dilma, a Bovespa retraiu-se em mais de 4% e o dólar foi a R$ 2,45, maior valor durante este governo. Aécio e Marina precisam explicar como isso afeta a vida da população, para tentarem acuar a presidentA.
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