segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Mundo furioso

Nos jornais e na Internet, as notícias sobre violência continuam a preocupar não só no Brasil mas também em várias partes do mundo. 

Muita gente acompanha a escalada da violência nas grandes, médias e pequenas cidades. Esta deveria ser uma das metas de campanha dos nossos candidatos a deputado, governador, senador e presidente. Eles falam em redução da maioridade penal, controle das fronteiras, endurecimento do Código Penal, mas tudo isso são palavras, à espera do que realmente será feito. 

Por enquanto, estas e quaisquer outras propostas ficaram em segundo plano, diante do escândalo envolvendo a Petrobras e vários nomes do PT, PMDB, PSB e outros partidos. A denúncia de Paulo Roberto Costa é explosiva, mas diante da atual situação, pode parecer mais uma tentativa do PSDB e seus aliados de, com uma denúncia de mega-escândalo, tentar reagir. Mas isso vou comentar em outra postagem. 

Enquanto isso, crimes de trânsito, latrocínios, estupros e até decapitações em presídios continuam a acontecer. 

Por falar em decapitações, o Isis, que criou o tal "Estado Islâmico", continua a fazer isso e mais outras manifestações de brutalidade insana. Na visão do Ocidente, parecem práticas oriundas do século XIII, quando Genghis Khan aterrorizava a Ásia e a Europa com seu império mongol. Por enquanto, os terroristas radicais têm posse de parte da Síria e do Iraque, mas os EUA se empenham em tentar conter este perigo, que pode afetar a geopolítica do mundo inteiro. Infelizmente, os aliados europeus ainda relutam e só a Liga Árabe e mesmo o Irã, inimigo do Isis por eles serem sunitas, estão dispostos a destruir a ameaça. 

O assassinato do jornalista americano Steven Sottloff, na semana passada, é só um exemplo da crueldade dos fundamentalistas islâmicos, que promoveram outras decapitações, além de crucifixões e uso de crianças como pessoas-bomba

Outra manifestação de fúria é na Ucrânia e na Rússia. O governo russo subiu o tom novamente, e ameaçou fechar o espaço aéreo para os países europeus e os EUA, caso as novas sanções anunciadas pelo Ocidente sejam impostas, como impedir a compra de ações de empresas russas e a suspensão de transferência de tecnologia militar para o gigante. Essas medidas dependem da obediência ao cessar fogo anunciado semana passada. 

Há um clima de tensão ainda em outro lugar, envolvendo Israel e a Faixa de Gaza. Existe um armistício em vigor, mas ninguém acredita que isso vá perdurar por muito tempo. Por enquanto as partes estão negociando e mantendo o acordo, firmado no final do mês passado. Recentemente, o líder palestino Mahmoud Abbas, irritado com o radicalismo de seus colegas de Gaza, ameaçou-os com o fim da união entre o al-Fatah e o Hamas. 

Soma-se a isso um atentado terrorista em um local bem distante desses lugares, em Santiago, no Chile, onde novos pessoas foram feridas na explosão de um vagão de metrô, próxima à estação Escuela Militar. 

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