terça-feira, 30 de setembro de 2014

Ainda restam três meses para acabar o ano

2014 parece uma série de pesadelos, dos quais vamos tentar nos esquecer sem sucesso. 

Tragédias, assassinatos, catástrofes naturais como a erupção do vulcão Ontake, risco de racionamento de água, crise energética, a Copa da vergonha, Estado Islâmico, guerra na Ucrânia, campanha eleitoral, o risco de eleger Dilma de novo... 

Setembro acabou de terminar, com o dólar enlouquecendo, ameaçando ir para os R$ 2,50, e a Bovespa terminando o mês com mais de 11% de desvalorização. Isso é mau sinal, e é um aviso sobre as consequências de reelegermos a presidentA. Possivelmente haverá mais corrupção, estagflação, o país voltando a ser um lugar ruim para se investir (segundo a S&P, a Moody's e a Fitch) e estacionando nos indicadores sociais (analfabetismo, mortalidade infantil, índice de escolaridade, miséria) enquanto os tradicionais beneficiários do poder continuarão a usufruir do NOSSO DINHEIRO. 

Uma notícia que prometia ser boa acabou sendo ruim: o leilão da internet 4G para a telefonia celular foi mais um insucesso, com o governo arrecadando R$ 4,9 bilhões, muito menos do que pretendia (R$ 7,7 bilhões), e ainda por cima com as concorrentes de sempre, já detentoras do ainda frustrante serviço de 3G no país: a Vivo, a Claro e a Tim. Apenas essas três passarão a explorar os serviços, que usam dois tipos de frequências: 2,5 GHz para os grandes centros (a frequência é perigosamente próxima dos 2,4 GHz usados na TV por assinatura via satélite) e, em breve, 700 MHz para locais distantes. Com concorrência restrita, os preços dos pacotes serão salgados e permanecerão assim por algum tempo, cerca de 3 ou 4 anos (isso se o governo não criar condições desfavoráveis para isso). 

Ainda restam três meses para este ano terminar. Teremos de aguentar e levar a vida da melhor maneira possível. 

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