A divulgação do megaescândalo da Petrobras envolvendo o ex-presidente da empresa Paulo Roberto Costa e diversos membros dos partidos aliados do governo, como o ministro das Minas e Energia Edison Lobão, os governadores Sérgio Cabral, Roseana Sarney e Eduardo Campos (o mesmo presidenciável que morreu para dar lugar a Marina) e os presidentes do Senado (Renan Calheiros) e da Câmara (Henrique Alves) não significou menos votos para a presidentA.
Pelo contrário: a pesquisa CMT/MDA mostrou hoje aumento das intenções de voto nela, de 34,2% para 38,1%. Por outro lado, Marina Silva aumentou ainda mais seu cacife: foi de 28,2% para 33,5%. O tucano ficou ainda mais em desvantagem, pois as intenções de voto para ele caíram: 16,0% em agosto contra 14,7% agora.
Parte da explicação está na diminuição do número de indecisos, de 10,0% para 5,7%, mas também da maneira desastrosa como foi feita a denúncia, com apenas um depoimento feito à revista Veja, sem documentos que sirvam de provas. Cabe à Justiça investigar o caso, pois se isso for realmente verdade é um escândalo pior do que o Mensalão. Caso contrário, parece mau costume da nossa política, remetendo aos tempos anteriores à Inconfidência Mineira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário