quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Breves do pós-carnaval

1. Ontem, ocorreu mais um atentado terrorista nos Estados Unidos motivado por racismo e desajuste social, cometido dentro de uma escola da Flórida. O autor foi um ex-aluno de 19 anos, Nikolauz Cruz, tinha evidências de comportamento sociopata e ideias de supremacismo branco, além de participar de grupos pelo livre uso de armas e fabricação de bombas. 

2. Fernando Segóvia está cada vez mais contestado como diretor-geral da Polícia Federal, por sugerir, na sexta passada, o não envolvimento do presidente Temer nas investigações da empresa Rodrimar, envolvida no escândalo dos portos. Nem a folia encobriu a repercussão. Ele não disse explicitamente que o presidente deva ser protegido, mas os adversários políticos assim interpretaram. Segovia vai se explicar ao STF. 

3. Estão avançando as negociações entre a Embraer e a Boeing para a formação de uma nova empresa, com controle acionário da americana, destinada a produzir aviões de pequeno porte, comerciais. Isso é visto com grande preocupação pelo governo, pois a Embraer também produz aviões militares e detém tecnologia compartilhada com as Forças Armadas brasileiras. 

4. Não há muita repercussão das Olimpíadas de Inverno, em curso na Coréia do Sul, mas atletas brasileiros estão participando das competições. Jaqueline Mourão, a mais conhecida da delegação tupiniquim, disputou sua sexta Olimpíada, na categoria sky cross country, e ficou em septuagésimo sétimo lugar. Está longe de ter ficado em último, e chegou cinco minutos depois da vencedora, a norueguesa Ragnhild Haga, que completou os 10 km esquiando em 25 minutos. 

5. Luciano Huck finalmente decidiu não concorrer à Presidência da República. Ele já fez aumentar os holofotes sobre ele com essa celeuma toda. Mesmo assim, ele pode vir a ser escolhido como detentor do selo da "Vergonha" de fevereiro, por ter se comportado como um outsider salvador da pátria, comparado ao Tiririca e visto como lacaio da Globo. Anunciou sua desistência se dizendo "muito triste", mostrando ser um apresentador de tevê e não um estadista. E ainda vai precisar explicar a compra de um jato particular com recursos do BNDES. 

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