Nesta semana, o presidente eleito Jair Bolsonaro nomeou alguns membros importantes de seu governo, como o presidente da Petrobras, Roberto Castelo Branco, antigo defensor da privatização da empresa. Alguns nomes passaram bem longe da unanimidade, como o deputado pelo DEM do Mato Grosso do Sul, e médico ortopedista, Luiz Henrique Mandetta, como ministro da Saúde, uma pasta sempre problemática devido aos imensos desafios da área, muito além da capacidade dos últimos nomes indicados pelos governos.
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Mozart Neves Ramos é um nome fortemente ligado a Viviane Senna, irmã do falecido piloto Ayrton Senna (Jornal Opção) |
Hoje, o nome apontado para a pasta da Educação, outro setor com gravíssimos problemas, é o educador Mozart Neves Ramos, diretor do Instituto Ayrton Senna. Este nome também passou longe do consenso, pois foi considerado muito "moderado" para os defensores radicais de planos como o "Escola Sem Partido" e outras medidas para combater a doutrinação socialista, como se fosse um problema mais grave do que as deficiências crônicas no ensino e aprendizagem da matemática e da língua portuguesa, por exemplo.
Ainda faltam nomes para ministérios importantes como o das Minas e Energia, e do Meio Ambiente. Cogita-se, também, manter o ministério das Cidades, e para este cargo falam a respeito de Celso Russomano, deputado federal do PRB paulista e conhecido tanto pela defesa dos direitos do consumidor quanto pelos processos judiciais contra ele, por acusações de peculato e recebimento de R$ 50 mil pela Odebrecht.
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