segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Dólar volta a ficar acima de R$ 3,90 (e outras notícias desagradáveis)

Quem imaginava o dólar em valores civilizados após a vitória de Jair Bolsonaro já pode se desiludir. Enquanto as intenções da futura equipe econômica do presidente eleito não se transformarem em ações efetivas, a volatilidade continuará, com a moeda americana e o desempenho na Bovespa sofrendo variações consideráveis.

Quem tem mais motivo para ter essa cara de pânico é o turista brasileiro no exterior (do site ViraVolta)

Novamente, cada nota com a efígie de George Washington está custando quase R$ 4,00, ou mais precisamente R$ 3,918, por culpa da expectativa acerca do aumento de juros nos Estados Unidos e das incertezas com a equipe econômica do presidente eleito, bastante técnica porém ainda necessitando provar a sua habilidade no meio político.

Um outro fator que influenciou de alguma forma no comportamento do dólar é a aprovação do aumento de 16,38% para os ministros do STF, e consequentemente para todo o funcionalismo público, resultando em gasto extra de mais de R$ 4 bilhões anuais. Para compensar em parte, o ministro Luís Fux cortou o auxílio-moradia, e o corte desse privilégio deixou muitos magistrados insatisfeitos.

Essas duas notícias foram acompanhadas pela péssima repercussão da agressão de torcedores do River Plate contra os jogadores do Boca Juniors, forçando a Conmebol a adiar o jogo final da Libertadores e manchando a imagem do futebol sul-americano no mundo. E ainda: os estragos das chuvas no ABC paulista e no Rio de Janeiro e mais um escândalo envolvendo o ex-presidente Lula, desta vez por suposta lavagem de dinheiro na Guiné Equatorial; o presidente daquele país africano, Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, é também visto como cúmplice no esquema.



N. do A.: Não bastasse toda essa enxurrada de más notícias, morreu o cineasta Bernardo Bertolucci, o polêmico diretor de filmes como O Último Tango em Paris e Os Sonhadores

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