Jair Bolsonaro não perde tempo e está completando a sua equipe de governo, já anunciando que ela terá "menos de 20 ministros". Antes, falava-se em 15, como o presidente eleito mesmo chegou a prometer.
Marcelo Álvaro Antônio (PSL-MG), deputado federal recém eleito, foi nomeado ministro do Turismo. Gustavo Canuto, servidor do Ministério do Planejamento e sem filiação partidária, será o ministro do Desenvolvimento Regional, fusão dos atuais ministérios da Integração Nacional e das Cidades.
Outro nome, este mais comentado, é o de Osmar Terra (MDB), como ministro da Cidadania. Esta pasta inclui os atuais ministérios do Desenvolvimento Social, Esporte e Cultura. Ao se pronunciar sobre esta última atribuição, o ex-ministro do Desenvolvimento Social no governo Temer e também defensor das auditorias na Lei Rouanet, considerada muito permissiva quanto aos critérios de concessão, teria dito em tom de gracejo que só tocava berimbau.
Podia ser pior: ter nomeado algum metido a Savonarola, o destruidor de obras de arte na Florença do fim do século XV em nome da devoção religiosa. Ou alguém da linha: "Quando ouço falar em cultura, puxo logo o meu revólver" (Hans Johst, teatrólogo alemão partidário do nazismo). Ou o Alexandre Frota.
N. do A.: Más línguas, principalmente entre os acusados de serem "esquerdopatas", atribuem à bancada evangélica a primeira característica exposta no último parágrafo, e ao MBL, que brigou contra algumas mostras de arte como o Queermuseu e a exposição do "peladão" Wagner Schwartz, também a segunda.
Bolsonaro iria nomear alguém da linha de Hans Johst mais tarde: Roberto Alvim.
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