Gráfico dos votos para o Senado, por Estado; em azul, os democratas; em vermelho, os republicanos (BBC) |
Para a Câmara, cada distrito conta, daí os Estados da federação americana aparecerem com cores mistas (BBC) |
Foram realizadas ontem as eleições parlamentares nos Estados Unidos, as quais servem não só para a renovação do Congresso local mas também para servirem de termômetro político para o presidente Donald Trump.
Para ele, a situação ficou algo desconfortável. Segundo os últimos números, no Senado houve uma maioria apertada: 51 cadeiras ocupadas por republicanos, contra 45 cadeiras para os democratas, e 2 independentes. Na Câmara, houve maioria oposicionista: 222 deputados democratas, contra 196 republicanos, e nenhum independente.
Estados cruciais para a derrota na Câmara, como Colorado, Illinois e Flórida, não foram compensados pelos bons resultados em redutos republicanos, como Dakota do Norte e Texas. Outros mantiveram suas tradições de votarem em democratas, como Nova York e Califórnia.
Mesmo assim, o presidente americano comemorou o resultado, mostrando mais uma vez que gosta de situações desafiantes.
N. do A.: Situação desafiante, ou melhor, ameaçadora, é a do Brasil: como retaliação por não conseguirem ser reeleitos, muitos senadores votaram a favor do aumento de 16,38% para os ministros do STF. Esse aumento irá gerar um efeito cascata para o funcionalismo, fazendo o Brasil gastar pelo menos R$ 4 bilhões a mais. Quem aguardava ansiosamente pelo butim, além dos ministros do Supremo, foram os magistrados e boa parte da Força Tarefa. A sanção ou o veto presidencial só ocorrerá no ano que vem, então a decisão caberá a Jair Bolsonaro. Em caso de sanção, prometeu-se cortar o auxílio-moradia e outros privilégios, mas alguém acredita nisso?
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