Muito se fala sobre a atual dinâmica da economia, alterada significativamente pela pandemia de COVID-19.
Elon Musk, o contravertido dono da Tesla, a afamada fabricante de carros elétricos, foguetes, satélites e outros engenhos de alta tecnologia, em pouco tempo disparou no ranking dos homens mais ricos do mundo, devido à valorização das ações de sua empresa. Somente nesta semana, ele ganhou US$ 15 bilhões e ultrapassou Mark Zuckerberg, o jovem chefão do Facebook, após ter o pedido de ingresso da Tesla aceito pelo poderoso índice de ativos S&P 500, que reúne alguns gigantes do mercado mundial. Tornou-se o terceiro homem mais rico do mundo.
Perde apenas para Jeff Bezos, o magnata da Amazon, e Bill Gates, da Microsoft, este último por anos o líder entre os multimilionários.
O bilionário sul-africano tem fortuna estimada em US$ 110 bilhões (Getty Images) |
Curiosamente, os três mais ricos também são alvos de críticas pelos extremistas políticos, tantos os defensores do comunismo quanto os da chamada "alt right", e também os teóricos de conspirações. Os primeiros dizem que eles enriquecem às custas dos mais pobres, os segundos acusam-nos de financiar ONGs e entidades "progressistas" contra os "valores tradicionais", e os últimos falam de supostos grupos atuantes para dominar a humanidade, como a "Nova Ordem Mundial" ou os extraterrestres reptilianos. Aliás, George Soros, o investidor mais difamado do mundo, tem participação em bônus da Tesla.
Bezos, Bill Gates e Musk, entre outros líderes que impulsionam o avanço tecnológico e fazem novas ideias para os negócios funcionarem, são odiados e temidos por quem teme o futuro, tem olhos para o passado e culpa os outros pelo presente.
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