Dois chefões do crime organizado conseguiram fugir da penitenciária em Mossoró, no Rio Grande do Norte, onde não havia registro de fugas desde 2021. Segundo investigações, eles estavam envolvidos em rebeliões e crueldades contra outros presos, inclusive decapitações.
A situação exigiu do ministro da Justiça Ricardo Lewandowski alguma medida para demonstrar que o governo não está omisso neste caso, e ele decretou intervenção na diretoria do presídio. Enquanto isso, policiais foram mobiilizados para tentar recapturar os dois criminosos.
Enquanto isso, uma das maiores escolas de samba paulistanas, justamente a Vai-Vai, demonizada por seu enredo apontando policiais militares como algozes, é acusada de receber financiamento do PCC. O conselheiro da escola, Luiz Roberto Machado de Barros, o Beto da Bela Vista, teria relações suspeitas com o grupo.
No litoral paulista, muito se fala sobre a ação da Rota, motivo pelo qual muitos ainda se identificam com o tema da Vai-Vai, mas a morte de várias pessoas na mal-falada Operação Escudo foi saudada pelos defensores da polícia, porque entre os mortos estava outro chefe do PCC, o "Príncipe", morto quando estava foragido após fugir durante uma saidinha, a do dia das mães. Por esse e outros casos, agora se discute o fim desses famigerados recursos supostamente "humanitários", mas geradores de intranquilidade na população pois muitos dos condenados não voltam para as prisões.
Essa questão é um verdadeiro teste para os ministros da Justiça, e neste ponto todos têm falhado. Será surpreendente se Lewandowski, mal visto por seu "garantismo" quando ministro do STF, conseguir obter algum êxito.
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