Em São Bernardo do Campo, o presidente Lula e seu vice, Geraldo Alckmin, foram até a Volkswagen para um acordo de R$ 16 bilhões para a produção de veículos até 2026, com destaque para os modelos híbridos. Para a cerimônia, eles imitaram a foto histórica de 1959, de JK embarcado num icônico Fusca. O modelo escolhido atualmente nem é tão chamativo, um Virtus conversível, modelo não existente no mercado. Na foto, Ciro Possobom, o presidente da filial da fábrica alemã, estava no volante.
Haverá mais investimentos da indústria automobilística para a produção de veículos elétricos e híbridos, mas só isso não indica uma retomada na industrialização.
Lula e Alckmin posando de incentivadores da indústria na fábrica da Volkswagen (Ricardo Stuckert/Presidência da República do Brasil) |
De concreto, mesmo, apenas um plano de intenções lançado no último dia 22, com o nome de "Nova Indústria Brasil", prometendo investir ao todo R$ 300 bilhões, com boa parte do dinheiro financiada pelo BNDES. Mas não há nada de muito detalhado, para explicar como eles irão realmente incentivar a indústria, assolada pela alta tributação e infra-estrutura ainda com muito por fazer, apesar das melhorias paulatinas ao longo do tempo.
Teme-se a reedição de velhas políticas já testadas e reprovadas pelo PT, usando grandes empresas para algo além da geração de riquezas - vide o caso do Quadrilhão.
A industrialização irá decolar, mesmo, com melhorias no quadro educacional do Brasil, para formação de pessoas mais capacitadas e para combater o analfabetismo funcional, ou seja, a incapacidade de interpretar textos simples, que impede a pessoa de entender as instruções necessárias para a prática de alguma profissão. Isso favoreceria não só a indústria, mas o agronegócio e os serviços, ou seja, toda a cadeia econômica, para fazer o Brasil realmente pensar em um crescimento sustentável, gerar riquezas e distribuí-las de forma menos deletéria para a população.
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