Na Netflix, a série mais comentada é "O Problema dos Três Corpos", sobre uma intrincada história envolvendo crimes, tentativas de contatos com alienígenas e a Revolução Cultural da China nos anos 1970, pois o roteiro original é do chinês Lin Cixin.
O título se refere a um enigma ainda não resolvido satisfatoriamente pelos físicos. Os corpos seriam corpos celestes, como estrelas e planetas. Com dois corpos interagindo entre si pela força gravitacional, os movimentos são previsíveis. Quando estão próximos, formam um sistema binário, com uma trajetória elíptica bidimensional.
Já com apenas um corpo a mais, a situação se torna muito complicada, ainda mais considerando que, em muitos casos concretos, os três corpos em questão não podem ter sua massa desprezada, e ainda há o princípio da conservação de energia, ou seja, não se pode considerar uma fonte para fornecer uma energia para manter a trajetória dos objetos em questão em harmonia. Assim, é grande a possibilidade de movimentos caóticos.
Tudo piora quando se considera mais corpos interagindo próximos, aumentando a chance de haver o caos.
Para muitos ufólogos e alguns chamados "teóricos de conspirações", a falta de capacidade para resolver um problema aparentemente simples de mecânica celeste é um exemplo da limitação do conhecimento da civilização "terráquea" frente ao dos extraterrestres. Há especulações sobre um iminente contato com eles, em meio ao caos que pode vir a ocorrer, com conflitos, guerras e catástrofes climáticas provocadas por tempestades solares e ações humanas. Em caso de um debacle da humanidade, os representantes de outros planetas poderiam intervir em último caso para salvar uma parte dela. Ou, para os mais pessimistas, capturar essa parte e torná-la parte de experimentos da ciência alienígena certamente menos inofensivos do que o estudo dos corpos celestes.
Uma possível solução envolvendo três corpos com massas semelhantes entre si e girando em torno do centro de massa do sistema, chamado de baricentro (Divulgação/Wikimedia Commons) |
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