Em Copacabana, o ex-presidente Jair Bolsonaro reuniu milhares de manifestantes (a USP fala em 33 mil, mas provavelmente houve muito mais).
Falando à multidão, juntamente com seus apoiadores, como a mulher Michelle Bolsonaro, o deputado Nicolas Ferreira, o organizador da manifestação Silas Malafaia - o mesmo do grande evento na Paulista - e vários outros, Bolsonaro aproveitou para exaltar Elon Musk e sua plataforma X, visto como um veículo pela liberdade de expressão nas redes sociais. Ele também apontou o governo Lula como apoiador de ditaduras como a da Venezuela, e voltou a falar em anistia para os presos no 8/1, excluindo os diretamente envolvidos no vandalismo contra os Três Poderes.
A maior aglomeração no Rio desde o Carnaval (Divulgação) |
Ele também aproveitou para fazer campanha em prol de Alexandre Ramagem, candidato do PL à prefeitura do Rio e nome envolvido no rumoroso processo de demissão do seu ministro da Justiça, Sérgio Moro, em 2020, pois Bolsonaro o queria para chefiar a Polícia Federal. Moro pediu demissão, mas Ramagem, então diretor da Abin, não ocupou o cargo na PF. Tarcísio de Freitas, atual governador de São Paulo, foi também citado.
Mais uma vez, a voz forte da manifestação foi a de Silas Malafaia, atacando diretamente Alexandre de Moraes e o governo Lula. Ele também exaltou Musk e defendeu nomes envolvidos em problemas com a Justiça, acusados de divulgarem "fake news", como Oswaldo Eustáquio e Alan dos Santos.
Segundo os apoiadores, a força do bolsonarismo e as diatribes do bilionário contra o STF representam uma "redescoberta" do Brasil, aproveitando que estamos no data do descobrimento.
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