Nesta semana Eduardo Bolsonaro, um dos filhos do ex-presidente, foi ao CPAC, um evento para se encontrar com outros políticos considerados ultraconservadores e nacionalistas na Hungria, governada por Viktor Orbán.
Eles foram defender pautas antes defendidas por liberais e social-democratas, como liberdade de expressão, vetos a atos de censura e garantias para direitos individuais. Muitos veem nisso como ironia, pois os participantes são frequentmente acusados de autoritarismo. Também foram abordados outros temas, como imigração, eleições americanas, globalismo e LGBTQIA+.
Quem fez questão de destacar a ida do "03" para o país do Leste Europeu foi a mídia chamada de "progressista", como a Folha de S. Paulo. Muitos desses veículos de comunicação temem uma volta de Donald Trump ao poder nos Estados Unidos, assim como os atos de países como a própria Hungria, a Arábia Saudita e mesmo países latino-americanos como Argentina, El Salvador e Equador, cujos governos são muitas vezes taxados de "extrema-direita". Alguns deles também negavam a existência do Foro de São Paulo, evento que reúne partidos "progressistas" na América Latina e é demonizado por muitos veículos de mídia conservadora como evento para a "extrema-esquerda".
A imprensa aproveitou a oportunidade para alfinetar Jair Bolsonaro e sua suposta tentativa de fugir para a embaixada na Hungria pedir asilo político, mas o próprio Alexandre de Moraes arquivou o caso, dizendo não haver provas disso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário