Enquanto a briga entre Elon Musk e o STF está fazendo barulho, outras pautas recebem menos atenção da mídia, mas são igualmente relevantes para o Brasil.
No Paraná, Sérgio Moro foi absolvido por 5 a 2 pelo TRE, por acusações de abuso financeiro durante sua campanha para senador. O PT e o PL queriam a vaga do ex-juiz, mas foram derrotados. A maioria dos juizes achou a denúncia improcedente, dando a entender que a manobra foi oportunista e interessada em enfraquecer a imagem de Moro, um dos símbolos da Operação Lava Jato.
O STF também estava tomando algumas decisões, além de comprar briga com o bilionário visto como "extremista" pelos defensores do Supremo (e do governo atual) e como "heroi" pelos defensores da liberdade de expressão e pelos opositores. Os 11 togados estavam votando, simplesmente, a ampliação do chamado foro por prerrogativa de função, quando muita gente do povo queria abolí-la. Agora querem manter o chamado "foro privilegiado" mesmo em casos de crimes cometidos após o término do mandato tanto de políticos quanto de juizes. A votação continua na próxima sexta.
Também está em questão, embora repercutindo pouco, a redução dos benefícios recebidos por juizes, conhecidos pejorativamente como penduricalhos. Ninguém consegue entender o porquê disso, mesmo porque os salários para o Judiciário já são bem acima da média brasileira, ressaltando que ninguém em sã consciência é contra um juiz ou desembargador, dedicados ao árduo estudo das leis, deva ser mal remunerado.
Enquanto isso, Jair Bolsonaro quer reunir gente para apoiá-lo em Copacabana, no próximo dia 21.
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