Escrevi um post sobre o assunto, mas que deixou de ser publicado por problemas técnicos, já expostos anteriormente.
Um livro do MEC, cujo nome foi divulgado em vários meios de imprensa, até mesmo no Jornal Nacional, defendeu o uso de termos populares, que não levam em consideração aspectos básicos da gramática, como a concordância nominal:
"Os livro ilustrado mais interessante..." (sic)
E também a conjugação verbal:
"Nós pega o peixe" (sic).
Uma coisa é respeitar o modo popular de falar, e, aliás, não são todos os cidadãos de baixa renda que dizem frases como aquelas. Outra é não dar importância à norma culta, e isso é altamente prejudicial para as crianças, principalmente as das camadas mais humildes, pois limita a compreensão de textos. É a perpetuação do analfabetismo funcional. Destrói mentes em formação.
O Ministério da Educação precisa priorizar o valor didático dos livros, e não o viés ideológico destes. Este livro de Português, ao negligenciar a norma culta de um idioma já tão maltratado, está carregado de populismo pretensamente anti-elitista, próprio de tiranias pseudo-socialistas como o da Coréia do Norte, na Ásia, e Zimbábue, na África. Livros assim tratam os seus leitores como boçais, e não como futuros cidadãos. É necessário reagir contra isso. O Brasil estará condenado ao atraso e à injustiça se não privilegiar a qualidade da educação de nossas crianças.
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