Virou moda agora queimar carroceiros em algumas áreas de São Paulo como se eles fossem uma aberração. Eles só estão fazendo o trabalho de recolher o lixo deixado pelos outros. E o fazem por falta de oportunidade. Não porque querem 'enfeiar' a cidade. São Paulo, mesmo se não tivesse carroceiros ou moradores de rua, já é uma cidade feia.
Outro modismo, este mais disseminado, é explodir caixas eletrônicos. Os bandidos utilizam artefatos explosivos para destruir os caixas e retirar o conteúdo, ou seja, o dinheiro. Um procedimento perigoso para os outros e para eles próprios, e também com alto índice de perdas, ou seja, eles levam só uma pequena parte do dinheiro, pois o restante foi destruído. Para deter a bandidagem, um paliativo, que aliás também virou moda: colorir o dinheiro de rosa, para torná-lo totalmente inútil se um caixa eletrônico for explodido. Não seria melhor se formos pressionar o governo para reforçar a segurança e deixar a política de conivência com a criminalidade, ao invés de fazer as agências bancárias gastarem dinheiro em tinta? Também é preciso investigar como as quadrilhas conseguem os explosivos. E isso já deveria ser feito.
O Brasil já é motivo de vergonha em disseminar músicas como O Funk do Créu, coqueluche em 2009 e agora quase esquecido, dizendo que isso é a manifestação da cultura popular (estão chamando o povo de boçal, isso sim!). Agora só falta virar moda imitarem o Wellington Meneses e começarem a matar crianças em escolas. Aí sim veremos o quanto o país é adequado para sediar uma Copa do Mundo. Tanto quanto a Somália.
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