segunda-feira, 2 de maio de 2011

Obama diz que Osama foi morto. E agora?

O maior inimigo dos Estados Unidos foi finalmente morto. Osama bin Laden foi localizado numa mansão na pequena cidade de Abbotrabad, a poucos quilômetros ao norte da capital do Paquistão, Islamabad, em um trabalho que consumiu meses, só para obtenção das informações que levaram ao ataque final. 

A idéia dos americanos seria capturar o terrorista vivo, o que era quase impossível devido à resistência de seus seguidores. Osama foi cercado e não quis render-se. Houve uma batalha que durou cerca de 40 minutos, que resultou em sua morte. 

É o fim do terror? Obviamente não. O mundo infelizmente não está mais seguro com a aniquilação física do principal líder da al-Qaeda, como Barack Obama, presidente dos EUA, quer nos fazer acreditar. Existem outras cabeças a serem cortadas dessa serpente de milhares de cabeças, muitas vezes mais difícil de se lidar do que a hidra de Lerna morta por Hércules.

Ainda há milhares de seguidores da al-Qaeda escondidos em várias partes do mundo, cada qual capaz de causar estragos terríveis. Por isso, os líderes ocidentais estão muito cautelosos e não repetem a euforia mostrada por várias pessoas, que comemoraram a morte do arqui-criminoso em Nova York.

Existem ainda dúvidas sobre a veracidade das informações, pois as tropas americanas destruíram as provas, isto é, o corpo de bin Laden foi supostamente jogado no mar. Não existem fotos nem quaisquer outras imagens do inimigo morto, pois a suposta foto divulgada pela Internet não passa de uma montagem grosseira. Eles, porém, anunciaram que fizeram um exame de DNA e compararam com o de uma irmã do terrorista, comprovando que era mesmo ele e não um sósia. Por isso, muitos duvidam do governo americano.

Por outro lado, (ainda) não houve prova alguma do contrário. Ou seja, parece que o barbudo, diante desse cenário nebuloso, teria mesmo passado desta para pior.

Obama teria feito o que George W. Bush quis fazer e não conseguiu: livrou-se do Osama. Mas não se livrou do terrorismo, que ainda pretende atacar os Estados Unidos e o resto do mundo.

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