2011 não foi marcado apenas pelo terremoto e tsunami que mudou para sempre a geografia do Japão. Bem longe de lá, concretizou-se um processo de independência de um novo país, o Sudão do Sul.
Este país fica no centro-leste do continente africano. Em 2005, foi iniciado acordo de separação, pois os habitantes do sul não aguentavam a opressão do norte, muçulmano. O governo sudanês, um dos mais tirânicos do mundo e responsável pelo massacre em Darfur, na região oeste do país e oficialmente ainda ligado a Khartum (capital do Sudão 'do norte'), curiosamente aceitou, após muita relutância, a dissolução do país. Em 2010, houve um plebiscito que confirmou o desejo de criar o novo país, que deve seguir, embora precariamente, os preceitos democráticos, algo desconhecido no Sudão.
O novo país já nasce como um dos mais pobres do mundo, e depende essencialmente do petróleo. Sua capital é Juba, e é basicamente tomado por savanas, com um pequeno trecho de selva. Faz fronteira com vários países, entre os quais a Etiópia. Até agora, a Alemanha foi o único país a reconhecer o novo país.
Não se sabe como esta nova nação vai se sustentar. Com certeza, terá de se alinhar a alguma potência ocidental, ou irá seguir o caminho de várias outras nações africanas, ou seja, a desgraça. Socialmente, não está muito longe disso: a miséria e a AIDS atacam boa parte de seus habitantes.
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