Depois de passar alguns dias na cadeia em Nova York, o ex-presidente do FMI, Dominique Strauss-Kahn, foi inocentado das acusações porque descobriram incoerências no testemunho da suposta vítima, uma camareira que o acusou de estupro.
Segundo a Justiça, ele não é um estuprador (foto da Reuters)
Segundo o jornal The New York Times, a camareira teria falhado em dar detalhes do crime. Além disso, descobriram que ela falseou dados pessoais para receber benefícios do governo e escapar de ser deportada para a Guiné, seu país natal.
Existem insinuações que ela seria parte de uma trama para desmoralizar Strauss-Kahn e impedí-lo de se candidatar à Presidência da França pelo Partido Socialista (muitos poderiam achar estranho um antigo alvo do ódio dos seguidores de Karl Marx ser candidato a um partido de passado marxista, mas isso é outra história).
De toda forma, Strauss-Kahn já não pode voltar ao antigo cargo, e dificilmente irá se candidatar. E ele ainda não se livrou totalmente da Justiça norte-americana, porque as investigações não terminaram. A camareira ainda vai tentar explicar-se melhor sobre o que realmente aconteceu.
Por enquanto ela está prestes a ter seu status jurídico invertido, de acusadora a ré, para desespero dos que vêem nela uma inocente representante da classe trabalhadora vítima da agressão de um membro da classe dominante e chefe de um órgão que "estupra" os países subdesenvolvidos com medidas econômicas opressoras. Muitas pessoas que pensam assim ainda choram a morte da União Soviética e do Che Guevara.
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