terça-feira, 8 de novembro de 2011

Houve excessos, sim, no caso da USP

Houve excessos no episódio da ocupação dos estudantes da USP que terminou na detenção de 73 deles pela polícia. 

Dos dois lados. Mas um deles tinha justificativas. E é a polícia. 

A polícia não economizou na força, usando cassetetes e gás de pimenta para expulsar na marra os estudantes que ocuparam a reitoria. De fato, eles bateram, sim, em alguns deles. Pegaram alguns que estavam apenas de passagem e não estavam entre os baderneiros. Contudo, estavam cumprindo ordens judiciais. Eles estavam agindo, portanto, de acordo com a lei. 

Por outro lado, uma minoria de estudantes, interpretando mal o conceito de liberdade, e sob o pretexto de dizer não à presença da PM no campus, resolveu hostilizá-la. A gota d'água foi quando policiais prenderam usuários de drogas nas dependências da faculdade de filosofia e ciências humanas, a conhecida FFLCH. Esses usuários seriam supostamente estudantes. Eles realizaram tumultos e invadiram a sede da reitoria, para forçá-la a revogar o convênio com a polícia, acertado após a morte de um aluno da Faculdade de Economia e Administração (FEA). No local, fizeram depredação e vandalismo, pichando dizeres nas paredes contra a polícia. Destruíram patrimônio pago com o NOSSO DINHEIRO. E eles disseram que as depredações foram armação. O ônus da prova cabe à polícia, mas tudo indica que os baderneiros foram os responsáveis.

Portanto, quem agiu mal foram os invasores, que difamaram o conjunto de estudantes da USP. E não adianta argumentar que voltamos aos tempos de chumbo, página negra na nossa história. Mentira! Temos liberdade para protestar e criticar à vontade, ou não haveriam tantas notícias e blogs divulgando a corrupção no governo. Mas todas essas manifestações estão dentro da lei. Invasões e vandalismo, não. 

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