quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Uma minoria não representa o todo!

Já escrevi sobre a imposição das minorias aqui no Brasil, um país onde o poder ainda está nas mãos de poucos, enquanto a maioria silenciosa parece aceitar isso bovinamente. 

Volto a falar sobre o tema, especificamente aplicando isso no caso dos estudantes da USP. Movidos por um marxismo mal assimilado, os representantes do DCE se deram ao direito de decretar greve geral em toda a universidade. Greve de alunos, contra o que eles consideram atos ditatoriais do governo paulista e da polícia. 

A megalomania de alguns logo naufragou diante da maioria. Os alunos da USP, em geral, querem saber de estudar e progredir, e continuaram a frequentar as aulas. Ou seja, o DCE representa apenas uma minoria barulhenta disposta a tentar convencer os outros no grito. Querem fazer os colegas acreditarem que a reitoria é uma ditadura apoiada pela polícia militar repressora, e o governador paulista é um tirano, por ser do PSDB, visto por eles como de "direita". Tudo isso é uma cegueira ideológica incompatível com o espírito da USP, que sempre deve prezar o espírito crítico e a liberdade de opiniões, pelo desenvolvimento intelectual e não pelo partidarismo cego.

Para piorar, o ministro da Educação, Fernando Haddad, pré-candidato à prefeitura paulistana e conhecido pela administração do Enem, ainda disse que a polícia não poderia tratar a USP como se fosse a cracolândia. De fato não é, mas ele estava claramente defendendo os baderneiros que usam o pretexto da maconha para expulsar a polícia do campus. Trata alguns vândalos como representantes da vontade uspiana. Já não basta a sua "notável" atuação como ministro. Dá para imaginar como seria se Haddad for prefeito daqui...

A USP não pode ser representada por minorias, ainda mais aquelas que julgam suas vontades como valores superiores àqueles que promovem o desenvolvimento intelectual da instituição.

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