Custou, mas finalmente o déspota do Iêmen Ali Abdullah Saleh finalmente deixa o poder, após 33 anos de governo.
Ele mandou reprimir a bala as manifestações contra seu governo, e como resposta os extremistas infiltrados entre os revoltosos bombardearam seu palácio e quase o mataram. Nem o atentado, ocorrido ainda em junho, o convenceu a transferir o poder, mas a contínua pressão popular o fez ceder.
A transferência forçada de poder é mais um capítulo da "Primavera Árabe". Nesse processo, autocratas ou foram obrigados a sair, como no caso de Hosni Mubarak do Egito, ou receberam o mesmo tratamento que deram a seus inimigos políticos, como Muhammar al-Gaddafi, da Líbia.
Falta derrubar o maior dos tiranos: Bashar al-Assad, da Síria, responsável por um genocídio como resposta aos manifestantes. Ele continua no poder, mesmo perdendo o apoio até da Rússia, normalmente favorável aos tiranos de orientação "socialista". Seus métodos de se manter no poder são tão brutais que até a China, governada também por uma ditadura, pediu o fim da carnificina. O problema é que a imprensa está sendo asfixiada e existem pouquíssimos relatos dos acontecimentos naquele país da Ásia Ocidental.
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