O vazamento de óleo bruto ocorrido na bacia de Campos há alguns dias atrás trouxe medo à população brasileira sobre problemas ambientais e às populações que vivem na costa fluminense. Os ambientalistas preocuparam-se sobretudo com as rotas de migração das baleias jubartes e outros cetáceos, as quais cortam a área atingida.
A mancha de óleo, segundo imagem feita ontem (Fonte: Estadão); desde então, ela teria se espalhado, embora o volume de petróleo na água tivesse diminuído pois o vazamento foi, segundo a Chevron, estancado.
Houve, também, uma grande gritaria contra a americana Chevron, responsável pelo poço de petróleo. A Polícia Federal, inclusive, fez parte do coro e classificou o acidente como um 'crime'.
Exageros? Sem dúvida, pois o vazamento não chega nem a se comparar com o ocorrido no Golfo do México no ano passado, este sim um crime. Porém, neste caso é melhor haver histeria do que silêncio, pois a pressão da opinião pública, entre outros fatores, força as empresas petrolíferas a adotarem medidas seguras para impedir os vazamentos.
A empresa alega que o problema foi sanado e navios foram deslocados para limpar o local. Novas imagens serão coletadas para comprovar ou desmentir os argumentos da Chevron. Ela ainda vai ter de responder a algumas perguntas sobre o porquê de ter contratado a Transocean, a mesma empresa envolvida no desastre no Golfo do México, para explorar a região.
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