terça-feira, 15 de janeiro de 2013

O Big Brother no mundo

Aqui no Brasil, o programa Big Brother está tentando alavancar sucesso com a participação de ex-participantes como Kleber Bambam (recém-saído da pocilga no qual entrou pela segunda vez), Fani,  Dhomini, Anamara e outros. Fala-se tanto nesse programa que até quem quer distância da TV acaba acompanhando, involuntariamente, os desdobramentos da tal "casa mais vigiada do Brasil". 

Pois bem, o Big Brother já foi implantado em vários países pela empresa Endemol, do holandês John De Mol (logo, não é invanção da Globo, do Boninho ou do Pedro Bial), e em grande parte deles não deu certo.

Em 2013, são estas as nações invadidas pelo "grande irmão":

- Albânia
- Alemanha (não houve edição em 2012 e não é totalmente certo que aconteça neste ano)
- Argentina (com o nome "Gran Hermano")
- Austrália
- Canadá
- Dinamarca
- Espanha (com o nome "Gran Hermano")
- Estados Unidos
- Filipinas
- França (com o nome "Secret Story", o que é curioso, devido à alegada anglofobia dos franceses)
- Grã-Bretanha
- Índia (com o nome "Big Boss")
- Israel (com o nome "HaAh Hagadol")
- Itália (com o nome "Grande Fratello")
- Portugal (com o nome "Secret Story - Casa dos Segredos")
- Sérvia (com o nome "Veliki Brat")

Além disso, existe um Big Brother regional, para o continente africano (envolvendo países como África do Sul, Angola, Etiópia, Gana, Moçambique, Nigéria e outros). Inicialmente, em 2003, participaram 12 países, que permanecem os mesmos ao longo do tempo, mas outros 2 países convidados também foram incluídos em algumas edições, como a de 2012.

Curiosamente, em outros países como Polônia, Suécia, México, Bélgica, Eslováquia, Eslovênia, Grécia, Hungria, Rússia e mesmo a Holanda (pátria de John De Mol, o inventor da fórmula do programa), o "Grande Irmão" deixou de fazer sucesso. Também o mundo árabe conheceu uma versão unificada, com vários países (em 2004), mas a idéia não foi adiante, devido às rígidas regras morais dos países islâmicos. Também nesse sentido foi criado um "Gran Hermano" para países de língua espanhola banhados pelo Pacífico (Peru, Equador e Chile), mas isso só aconteceu em 2005. A Tailândia, vista no Ocidente como um libertino paraíso sexual, curiosamente não tem mais uma edição desse programa (a única edição aconteceu entre 2005 e 2006).

O que se pode concluir daí? Não se pode atribuir o sucesso dessa desgraça ao atraso cultural (pois a França, tida como um país de gente culta, transmite a porcaria nacionalmente). Contudo, é possível notar que em muitos países a estrovenga televisiva criada por John De Mol foi implantada fracassou e não mais invade os lares dos cidadãos. Provavelmente a fórmula vai acabar um dia cansando e mesmo o Brasil irá parar de exibir este programa que nada traz de útil e ainda espolia o bolso de muitos telespectadores ávidos por verem corpos atraentes (e cabeças fúteis). Quem sabe...

Nenhum comentário:

Postar um comentário