quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Passaportes diplomáticos para quem não é diplomata

Todo o pessimismo mostrado por este 'blog' tem justificativas mais e mais sólidas, apesar dos esforços para não haver uma visão mais cinzenta do que a real dos fatos. 

O governo conseguiu piorar a farra com os passaportes diplomáticos. Antes, os filhos de Lula ganharam os seus e, graças à pressão de parte da opinião pública, eles foram obrigados a devolver. Agora, pastores evangélicos como Valdomiro Soares e R. R. Soares receberam esses 'presentes' do Itamaraty, alegando que seus trabalhos têm atuação internacional. Executivos de multinacionais também atuam em vários países e não têm direito a isso. 

Para piorar, a Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros, com a mesma ladainha, quer receber seus passaportes, como se o Itamaraty fosse obrigado a isso. 

Muita gente está espumando de raiva, ou dizendo que é uma conspiração de todas as forças do "sujeito de muitos nomes" para transformar o Brasil, talvez o mundo inteiro, numa sucursal do inferno. Não faltam pessoas a acusar o governo federal, o PT e seus aliados de quererem a ruína do nosso país na ânsia de se perpetuarem no poder. Ou mesmo, jocosamente ou não, afirmarem que eles são lacaios do coisa-ruim.

Surpreendente é isso não repercutir internacionalmente, para os estrangeiros nos verem como uma nação sui generis, para não usar termos mais pejorativos. 

Não me atrevo a fazer previsões de quando essa farra dos passaportes irá terminar. O desfecho de toda essa abjeção é incerto, mas com certeza será muito ruim, e prejudicial ao futuro do Brasil.

Nenhum comentário:

Postar um comentário