Considerado um símbolo dos maus-tratos contra mulheres, o goleiro Bruno foi condenado hoje de madrugada a 22 anos, inicialmente em regime fechado, por mandar matar a amante, Eliza Samudio.
Com todos os benefícios, ele irá para o semi-aberto em 3 anos (foto: TJMG - fotomontagem)
O veredicto foi dado em pleno Dia Internacional da Mulher. Pode parecer mera coincidência, mas o fato lembra outros casos de violência contra as mulheres: espancamentos, agressões verbais, humilhações, assédio sexual e moral, estupros e até mesmo mortes, como é o caso da relação Bruno-Eliza. Muitos casos ainda não foram denunciados, apesar dos progressos obtidos ao longo dos anos. A lei Maria da Penha contribuiu significativamente para aumentar o número de denúncia contra maridos ou namorados violentos.
Pode-se argumentar que Eliza queria se aproveitar da fama do goleiro e extorquí-lo financeiramente, mas nada justificaria mandar matá-la, ainda mais com a crueldade descrita nos autos. Seu corpo poderá nunca ser encontrado, já que ela teria sido retalhada e comida pelos cães do comparsa Bola. A verdadeira história, porém, está ainda para ser desvendada.
Resta um longo caminho pela frente até o país passar a respeitar as mulheres, e ser considerado digno de ser considerado uma democracia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário