segunda-feira, 15 de abril de 2013

15 de abril de 2013

Após o 11 de setembro de 2001, os EUA reforçaram a segurança interna e impuseram regras válidas até hoje para os aeroportos, tornando a vida dos viajantes bem mais difícil, apesar de inibirem novos ataques usando aviões. 

Infelizmente, contra o terrorismo todo cuidado é pouco. E ele atuou novamente, em Boston. Não importam os números: são 3 vítimas fatais e centenas de feridos. O que importa é a vida de inocentes sendo ameaçada novamente. Atletas e espectadores do mundo todo, participantes de um evento esportivo tradicional como a Maratona de Boston, vítimas de criminosos entrevados pela inveja e obscurantismo.

O FBI foi acionado e está investigando o caso. Várias entidades terroristas são suspeitas. Nenhuma delas foi apontada como autoria deste ato covarde e merecedor de enérgica reprovação internacional. 

 Infelizmente não foi o único ato terrorista do dia, mas foi o mais comentado (Steven Nelson/USNews)

Essa tragédia ocorrida numa das mais importantes cidades norte-americanas roubou as manchetes no mundo todo, mas não foi o único ato terrorista. Outro, muito mais sangrento, ocorreu num país já devastado pelos atentados, o semi-destruído Iraque: 55 mortos e centenas de feridos após explosões de carros-bomba em Bagdá, em represália à prisão de terroristas infiltrados entre os rebeldes na vizinha Síria. Aliás, o conflito nesta região está perigosamente fora das atenções ultimamente, apesar do perigo de se espalhar em outros países da Ásia Ocidental. 

Outra notícia merecedora de atenção foram as festividades pelo aniversário do tirano que governou a Coréia do Norte pela primeira vez, Kim-ii Sung, sem o prometido teste nuclear mas cheia de uma simbologia que indica a opressão e a desolação de um país isolado. Também se falou bastante, aqui no Brasil, na morte de uma das mais talentosas atrizes do Brasil, Cleyde Yáconis (1923-2013), e na brutal queda na Bovespa (3,6%) após os "maus" resultados econômicos na China no primeiro trimestre deste ano - "maus", na verdade, seriam excelentes diante da taxa de crescimento do Brasil no mesmo período: 7,7% contra 0,7% (projetados).

Sem falar, enfim, na repercussão do pleito para eleger o presidente da Venezuela, ocorrido ontem. O candidato oposicionista Henrique Capriles promete fazer barulho para protestar contra os resultados da eleição. Já o vencedor já insinua que o partido Primero Justicia, de Capriles, e outros oposicionistas, estejam querendo fazer um golpe de estado. O clima no país vizinho está tenso.

Este dia foi particularmente terrível, para marcar um ano pavoroso. 2014 só chegará daqui a oito meses, sem garantias de que vá ser melhor que 2013.

Nenhum comentário:

Postar um comentário