sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Da série 'Tabela periódica como você nunca viu, parte 11' - Os demais metais de transição

Restaram ainda alguns elementos químicos na tabela periódica, correspondentes aos grupos 8B (um grupo gigante de 12 elementos bem no meio da tabela, também chamado de grupo do ferro para homenagear o mais xexelento comum desse grupo), 1B e 2B. A esta altura muita gente já deve estar preocupada com o vestibular ou descansando após fazer a prova do Enem. Espera-se que ninguém utilize esta série para responder as questões dessas provas, sob riscos de levarem bomba e ainda terem suas respostas lidas no programa do Jô.

Nos grupos 1B e 2B, o subnível d está completo, portanto muitos consideram esses elementos como intermediários entre os metais de transição e os metais de araque mais a direita (alumínio, estanho, chumbo e outros infelizes). Somente o subnível s da camada mais energética participa das relações sexuais químicas entre eles e os não-metais doidos para pegar elétrons. O grupo 1B em geral só enfia 1 elétron nos não-metais, com exceção do ouro, um metal quase assexuado que, de vez em quando, quer enfiar 3 elétrons de uma vez nas (raras) relações. Já o grupo 2B, em geral, enfia 2 elétrons no rabo na eletrosfera dos não-metais.

A divisão será um pouco diferente por aqui. Classificaremos esses metais mais informalmente, em: 
 
- metais vagabundos comuns, usados na metalurgia ou encontrados quase sempre só em forma de minérios: os elementos mais leves do grupo 8B (ferro, cobalto, níquel) e os elementos do grupo 2B (zinco, cádmio, mercúrio); 

- metais assexuados preciosos ou nobres, que em geral não reagem com outros elementos e são raros: os elementos mais pesados do grupo 8B (rutênio, ródio, paládio, ósmio, irídio, platina) e os esnobes dos metais moedas (cobre, prata, ouro); 

- metais radioativos artificiais, todos aqueles que ficam embaixo desses elementos e não servem para nada a não ser encher a tabela periódica. 

Primeiro, vamos abordar a ralé dessa turma, os metais comuns. Não são chamados assim por sua abundância, pois o cádmio e o mercúrio - graças aos céus, pelos motivos citados abaixo - não são fáceis de encontrar, e sim pela sua incorrigível tara por não-metais, formando vários minérios.


- Ferro: É um dos elementos mais encontrados no planeta. Existe ferro em toda parte, principalmente nos vestibulares, onde ferram com milhares de alunos nas estruturas metálicas. O elemento não é encontrado puro na natureza, já que tem muito apetite sexual muita afinidade com os não-metais, principalmente o oxigênio, o enxofre e os halogênios, doidos para fazer sexo com um metal. Esse garanhão ainda não se contenta com os não-metais e já foi visto em surubas, na maior parte das vezes sendo o dominante da sem-vergonhice, tanto em relações mais comuns, como sulfatos e carbonatos como também entre metais bissexuais e não-metais. Não contente com isso, existem muitos casos onde o ferro não apita, como em compostos de nome feio chamados de ferrocianetos e ferricianetos, e todos aqueles onde os metais alcalinos e alcalino-terrosos, os garanhões da tabela periódica que adoram enfiar elétrons até em metais mais gays, participam. O ferro também tem a propriedade de ser atraído pelos ímãs, como os seus companheiros cobalto e níquel, mas aí não tem nada de sexual nisso, é apenas uma esquisitice desse metal. Curiosamente, o carbono, um não-metal, prefere fazer amizade e não sexo com o ferro, resultando no aço. 

- Cobalto: Esse metal já foi amaldiçoado no passado, quando encontraram minérios desse metal em minas de prata e ele foi acusado de ser produto da feitiçaria de duendes malignos capazes de transformar aquele metal nessa merda nesse minério. O cobalto também tem a estranha atração pelos ímãs e compartilha das propriedades físicas e químicas do seu vizinho ferro. Ou seja, é um pervertido, adorando não-metais e frequentando inúmeras surubas. 

- Níquel: Outro metal com a mania de se juntar a um ímã é o níquel, metal usado para fazer as moedas de menor valor, já que tem aparência menos vagabunda mais vistosa do que os seus vizinhos ferro e cobalto. Mesmo assim, ele é um tarado por não-metais, e é bastante comum, daí o fato de ser considerado um metal reles não-valioso. 

- Zinco: Este metal é conhecido não só por ser componente de chapas metálicas como por, quimicamente, ser um típico metal bissexual, que adora tanto os não-metais quanto os metais, nas inúmeras surubas, chamadas de "zincatos". Para se ter uma idéia de sua perversão sexual, tem maior gosto pelo oxigênio e outros não-metais do que o próprio ferro. E adora ficar com outros metais, formando tanto ligas quanto relações hediondas onde ele quase nunca é o dominante. 

- Cádmio: Do mesmo grupo do zinco, o cádmio também tem um comportamento ambíguo, adorando metais e não metais. O que ele mais gosta de fazer é, no entanto, tirar algumas vidas, pois é um psicopata. Apesar disso, foi muito empregado para fazer aquelas famigeradas baterias de níquel-cádmio, que deixavam os geeks loucos da vida pois perdiam facilmente a carga. Por isso, pararam de usar esse elemento venenoso para dar lugar ao lítio e fazer baterias menos imprestáveis e danosas ao meio ambiente. 

- Mercúrio: Este é um dos metais mais estranhos da tabela periódica, por ser líquido. Não adianta colocar essa porcaria no freezer, pois ele só vira um metal que se preze, sólido, aos -39 graus Celsius, ou seja, só no Pólo Norte ou no Pólo Sul. Ainda por cima, é um assassino desgraçado, mais ainda que o cádmio, sendo responsável por muitas mortes no seu currículo. Alguns otários se divertem brincando com essa coisa, por ser um líquido e parecer com prata, fazendo gotas com ele, revirando os recipientes onde ele fica para fazê-lo escorrer e até tocando para ver se molha o dedo. Não sabem que correm risco de ir para o beleléu por causa dessa tolice. A criatura também é louca para fazer uma relação selvagem com o enxofre, formando aquela pedra vermelha tóxica, o cinábrio, o minério usado para extraír esse líquido prateado bizarro. Também adora os halogênios. Às vezes não se conforma de ser um líquido, e acaba sequestrando os outros metais, formando ligas sólidas chamadas de amálgamas.

No próximo post, serão abordados os metais mais metidos a besta da tabela periódica. Aguardem.

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