A morte de José Wilker, aos 66 (ou 69, segundo algumas fontes) anos, pegou todos de surpresa no sábado passado.
Giovanni Improtta, da novela global "Senhora do Destino". Este é um dos vários personagens de "Zé" Wilker.
Ninguém esperava que o ator, diretor e crítico de cinema se fosse dessa forma, de um infarto, sendo que ele não aparentava estar doente. Era um caso diferente do Paulo Goulart, um ator bem mais idoso e com problemas de saúde decorrentes de um câncer.
Para os mais jovens, ele foi lembrado por causa do bicheiro Giovanni Improtta, que falava errado ao estilo do finado Vicente Matheus, o ex-presidente do Corinthians. Suas sacadas são "felomenais", como ele dizia: "A vaca ruge e a Sapucaí é Grande!". "Como dizia o açogueiro (sic), vamos por partes!". Também há um personagem recente, o Coronel Jesuíno, que "usava" as suas mulheres.
Outros personagens também foram marcantes: Roque Santeiro, o "herói" de Asa Branca; O Homem da Capa Preta Tenório Cavalcanti; Mundinho Falcão de "Gabriela"; o ilusionista Lorde Cigano de "Bye Bye Brasil"; o beato Antônio Conselheiro no filme "Guerra de Canudos"; o presidente Juscelino Kubitscheck da minissérie "JK". Sem falar no Vadinho, do recordista de bilheteria "Dona Flor e seus Dois Maridos". E vários outros.
Muitos estão lamentando a morte de Wilker, não só porque existem colegas mais idosos e com mais problemas de saúde, mas também devido ao seu inegável talento. 2014 já tem notícias desagradáveis demais. Aliás, a década de 2010 inteira, como já escrevi numa postagem recente.
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