O matemático carioca Arthur Ávila foi um dos premiados com a Medalha Fields. Este prêmio é considerado o equivalente ao Nobel para a chamada "mãe das ciências".
Sem ter o perfil de um "nerd", parecendo mais um carioca comum que gosta de curtir uma praia, Ávila trabalha no Impa (Instituto de Matemática Pura e Aplicada) e no parisiense CNRS (Centre National de la Recherche Scientifique, ou Centro Nacional da Pesquisa Científica, em francês).
Foto de 2009 de Artur Ávila. Por incrível que pareça, naquela época ele já estava pesquisando os temas matemáticos que lhe valeram a Medalha Fields, naquela época.
Ele estava colaborando com outros pesquisadores sobre os operadores de Schrödinger quase-periódicos, teoria retirada da mecânica quântica que estuda o comportamento de partículas subatômicas, sujeitas aos fenômenos não descritos pelas leis newtonianas (a chamada "mecânica clássica" que vale para objetos macroscópicos). Também estudou sobre sistemas dinâmicos, sobretudo os aleatórios, que regem fenômenos como as massas de ar (logo, são importantes para a previsão do tempo).
É o maior prêmio dado a um pesquisador latino-americano na área de Matemática.
Esta notícia mostra que o Brasil tem talentos capazes de fazer o país realmente avançar e se tornar realmente um lugar decente. Muitos chegam a pensar se não estamos vivendo um momento de transição: o país deixar de ser a pátria do futebol para avançar em outros setores, inclusive o da ciência.
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