sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Estamos a menos de dois meses das eleições...

... mas as notícias sobre o tema são escassas demais.

No portal do UOL, fala-se de tudo, desde a manifestação dos funcionários da USP em greve ontem (fiquei impedido de entrar no campus por causa disso) até a notícia de uma menina na Indonésia que foi encontrada - viva e bem de saúde - após sumir durante o grande tsunami  de 2004, sem falar na guerra entre Gaza e Israel, os bombardeios dos EUA no Iraque contra o terror representado pelo "Estado Islâmico" e os índices de inflação no mês passado - que, felizmente, estão baixos apesar (e não por causa) do nosso governo. O que se vê, de forma muito abundante, é noticiário sobre futebol, principalmente as contratações e transferências de jogadores e a briga entre o Bom Senso F.C. e a CBF. 

Por outro lado, temos o Terra, que também dedica um espaço mínimo para as eleições. O que se vê é uma salada de assuntos, com muito futebol também (dando certo destaque à volta do Robinho ao Santos), o fim do julgamento do Oscar Pistorius, uma nova data para julgamento da dívida argentina e a crise na Ucrânia. 

Já o portal do iG apresenta abordagem semelhante: fala-se bem pouco das eleições e das propostas vindas dos diversos candidatos. Fala-se do apoio dado a Dilma e Lula a Alexandre Padilha, candidato ao governo paulista. Também há notícias sobre Pezão, candidato ao governo do Rio de Janeiro, e o apoio de membros do PR, dito "aliado do PT", ao governo Alckmin na campanha. Existe também uma profusão de assuntos, com destaque para sugestões de presentes para o dia dos pais. Fala-se também muito de futebol, inclusive do traumático 7 a 1.

Enquanto isso o clima entre os eleitores é de apatia. Ninguém ainda sabe em quem irão votar. Acham que estamos condenados a ter mais mandatos movidos a corrupção e interesses particulares. Nada irá mudar e continuaremos a ser obrigados a pagar impostos e aturar o mau uso do NOSSO DINHEIRO pelos governantes, atuais ou futuros. Só resta um consolo: é melhor isso do que sermos oprimidos por uma ditadura qualquer, "bolivariana" ou não. 

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