O horário político deste ano e os preparativos para a próxima Copa do Mundo foram os destaques hoje. Para muitos brasileiros, é motivo para riso.
No primeiro caso, a piada não foi tão engraçada porque os candidatos sentiram duramente o golpe desferido pela morte de Eduardo Campos. Ainda não assisti ao programa, mas este clima de homenagem ao morto não vai durar muito tempo. Dilma, Aécio e Marina prometem ir com tudo na campanha nas terças, quintas e sábados, junto com os candidatos à Câmara federal (alguns impagáveis, tentando puxar votos). Da mesma forma vão agir os candidatos aos governos estaduais, às câmaras estaduais e ao Senado federal, que vão aparecer nas segundas, quartas e sextas. Este esquema é o mesmo desde o final do século passado.
Já o segundo caso deveria ser levado menos a sério. Muitos tratam a convocação do Dunga com mais solenidade do que a propaganda política. A lista do técnico para os primeiros amistosos, contra a Colômbia e o Equador, em setembro, ainda tem muito da seleção fiasco da última Copa. Alguns nomes eram esperados (Neymar, Oscar e David Luiz). Outros tiveram uma segunda chance (como é o caso do Hulk e boa parte dos meio-campistas como Luiz Gustavo e Ramires). Muitos nomes foram lembrados, como os zagueiros Miranda (Atlético de Madrid), Marquinhos (PSG) e Gil (este do Corinthians), o meia Philippe Coutinho (Liverpool) e os atacantes Diego Tardelli (do Atlético-MG) e Ricardo Goulart (do Cruzeiro). Não se pode esperar milagres de um time desses, mas não vai haver outro 7 a 1.
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