São 5 dias para esta aberração cronológica acabar.
2014 irá e não teremos certeza se 2015 será melhor. As chagas deixadas por este ano podem infeccionar.
Na Ucrânia, nada está resolvido. A grande crise política iniciada há alguns anos e cujo clímax foi em fevereiro causou estragos terríveis nas relações entre a Rússia e o Ocidente, além de destruir a integridade de um país dividido.
Por falar em destruição, o que fizeram com a Petrobras é exatamente isso. Este escândalo pode fazer a empresa levar anos para recuperar o seu vigor. Empreiteiras ligadas à estatal foram duramente atingidas, e muitos executivos ainda estão na cadeia, mas ainda faltam os políticos.
A terrível crise hídrica ameaça não só o abastecimento como também o fornecimento de energia. Corremos o sério risco de sermos assaltados por governos predatórios e incompetentes, por meio de um mega aumento nas tarifas de água e luz.
E, diante dos descalabros na Petrobras e da verdadeira divisão política demonstrada nestas eleições, o que esperar do novo governo Dilma? Valerá a pena esperar algo?
A mesma pergunta poderia ser feita ao nosso futebol, destroçado por um 7 a 1 naquele 8/7 impactante como uma catástrofe nuclear. Mostrou o descalabro no esporte por aqui, marcado por escassez de craques, de competência, de profissionalismo nos clubes, de prudência diante de empresários inescrupulosos que gerenciam jovens jogadores, de uma política decente para o esporte em geral.
Não chega nem de longe a ser tão monstruoso quanto a ação da maior ameaça à civilização surgida desde a al-Qaeda: o Estado Islâmico, responsável por tornar parte da Síria e do Iraque e cometer atos brutais comparáveis aos praticados por Genghis Khan no século XIII. Não bastava a ameaça representada pelo Ebola, a terrível epidemia causadora de mortes na África e que passou a afetar locais na Europa e na América?
Pelo menos algumas coisas tentaram melhorar um ano que insiste furiosamente em continuar vivo, como a reaproximação entre Estados Unidos e Cuba, o triunfo de Gabriel Medina, as obras do papa Francisco, as lutas de Malala (a jovem que ganhou o Nobel da Paz). E, apesar da horrível campanha da seleção brasileira, deve-se reconhecer o sucesso da Copa do Mundo feita por aqui e a melhoria na imagem do Brasil diante do mundo (pelo menos até o começo da campanha eleitoral e o recrudescimento dos escândalos feitos pelo governo federal).
Na Ucrânia, nada está resolvido. A grande crise política iniciada há alguns anos e cujo clímax foi em fevereiro causou estragos terríveis nas relações entre a Rússia e o Ocidente, além de destruir a integridade de um país dividido.
Por falar em destruição, o que fizeram com a Petrobras é exatamente isso. Este escândalo pode fazer a empresa levar anos para recuperar o seu vigor. Empreiteiras ligadas à estatal foram duramente atingidas, e muitos executivos ainda estão na cadeia, mas ainda faltam os políticos.
A terrível crise hídrica ameaça não só o abastecimento como também o fornecimento de energia. Corremos o sério risco de sermos assaltados por governos predatórios e incompetentes, por meio de um mega aumento nas tarifas de água e luz.
E, diante dos descalabros na Petrobras e da verdadeira divisão política demonstrada nestas eleições, o que esperar do novo governo Dilma? Valerá a pena esperar algo?
A mesma pergunta poderia ser feita ao nosso futebol, destroçado por um 7 a 1 naquele 8/7 impactante como uma catástrofe nuclear. Mostrou o descalabro no esporte por aqui, marcado por escassez de craques, de competência, de profissionalismo nos clubes, de prudência diante de empresários inescrupulosos que gerenciam jovens jogadores, de uma política decente para o esporte em geral.
Não chega nem de longe a ser tão monstruoso quanto a ação da maior ameaça à civilização surgida desde a al-Qaeda: o Estado Islâmico, responsável por tornar parte da Síria e do Iraque e cometer atos brutais comparáveis aos praticados por Genghis Khan no século XIII. Não bastava a ameaça representada pelo Ebola, a terrível epidemia causadora de mortes na África e que passou a afetar locais na Europa e na América?
Pelo menos algumas coisas tentaram melhorar um ano que insiste furiosamente em continuar vivo, como a reaproximação entre Estados Unidos e Cuba, o triunfo de Gabriel Medina, as obras do papa Francisco, as lutas de Malala (a jovem que ganhou o Nobel da Paz). E, apesar da horrível campanha da seleção brasileira, deve-se reconhecer o sucesso da Copa do Mundo feita por aqui e a melhoria na imagem do Brasil diante do mundo (pelo menos até o começo da campanha eleitoral e o recrudescimento dos escândalos feitos pelo governo federal).
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