domingo, 7 de dezembro de 2014

Termina o Brasileirão no ano da catástrofe

Hoje, terminou o Campeonato Brasileiro deste ano, com a consagração do Cruzeiro e a incrível salvação do Palmeiras. 

O time vinha jogando mal, com uma campanha terrível. Considerando o precário nível técnico da maioria dos clubes, se comparado ao das melhores seleções da Copa e dos grandes clubes da Europa, pode-se dizer que o Palmeiras deveria mesmo jogar a Série B, mesmo com nomes como Valdívia, Henrique, Lúcio e Fernando Prass. 

Todos os jogadores citados participaram da última partida, no Allianz Parque, mas nome não é tudo. O jogo foi lamentável, e ainda por cima o Atlético Paranaense, formado na maior parte por jogadores recém-saídos da base, marcou primeiro. Henrique, cobrando um pênalti duvidoso, empatou ainda no primeiro tempo. No final, vaias merecidas para a equipe, que não teve capacidade de vencer o limitado rival na nova "casa". 

A sorte do Palmeiras foi o fiasco dos rivais baianos. O Bahia tinha a ingrata missão de vencer e torcer contra o grande rival Vitória e do alviverde paulista. A derrota do Leão aconteceu, como castigo pela falta de competência em fazer gols, no Barradão, contra o descompromissado Santos - e foi nos acréscimos, com Thiago Ribeiro. Porém, o "Super-Homem" não fez sua parte contra o Coritiba, e após vencer por 2 a 0, acabou levando três gols, um deles também nos acréscimos, com Keirrison, aquele que jogou até no Barcelona mas se perdeu na carreira. Ele entrou no lugar do veterano Alex, que se despediu dos gramados. 

O goleiro Fábio, capitão do Cruzeiro, ergue a taça de campeão do Brasileirão (Douglas Magno/AFP)

Enquanto isso, o Cruzeiro não esteve nem aí com a sorte dos ameaçados e suou para vencer o Fluminense, fechando sua participação no Brasileirão e recebendo o troféu de campeão do torneio. Tiveram de reagir ao gol do Fred, o mais contestado jogador da Copa e, mesmo assim, artilheiro do Brasileirão, com 18 gols. 

O palco foi no Mineirão, onde o mesmo Fred participou da calamitosa partida contra a Alemanha pela Seleção Brasileira. Irônico: no país do 7 a 1, o "cone" xingado e odiado pela torcida, inclusive a de seu próprio clube, foi o que mais fez gols no mais importante campeonato nacional... 

Agora, futebol mesmo para este ano que termina, só na Europa, onde os campeonatos nacionais e a Champions League prosseguem. 

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